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terça-feira, 25 de maio de 2021

Ansiedade

Você é ansioso? Se a resposta for sim... Me diz, o quanto isso atrapalha a sua vida? Pois é, a ansiedade descontrolada complica demais o nosso dia a dia. Eu sou, muito ansiosa e o pior, é que sou daquelas que descontam tudo na comida. Sabemos que a ansiedade é aquele “defeito” que sempre respondemos que temos, quando nos pedem para citar uma falha nossa. Parece que ser ansioso, não é um problema tão prejudicial assim e acabamos banalizando algo que pode ser muito sério. Muitos consideram isso como uma espécie de “qualidade”, mas não é.

Ansiedade é a mente indo mais rápido que a vida. (Reprodução internet)

Ansiedade até certo ponto, pode ser considerada normal e só é indicativo de uma doença oculta quando as emoções são exageradas, obsessivas e afetam a vida diariamente. A angústia excessiva, intensa, persistente, a apreensão, a inquietação e o medo inexplicável em situações rotineiras, são importantes sinais. Quando a frequência cardíaca está elevada, a respiração é acelerada, há uma sensação terrível de cansaço, falta de ar, náuseas, calafrios, tremores, tonturas e uma sudorese desagradável, muito provavelmente, trata-se de um quadro de ansiedade, classificado como grave.

Graças a Deus, a minha ansiedade não chega nesse nível, mas o assunto é muito sério e preocupante. Em tempos de Pandemia, as pessoas estão ficando com a saúde mental muito abalada e desenvolvendo quadros aterrorizantes de distúrbios psíquicos como: baixa autoestima, depressão, fobias diversas, sentimento de culpa, transtorno bipolar, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), pânico, entre outros. Para atingir um importante ponto de equilíbrio no meio de todo esse caos que estamos vivendo, é necessário ficar atento aos sinais e cuidar do lado emocional e psicológico.

Os sintomas da ansiedade são parecidos com o medo e todo mundo já passou por essa sensação de que algo ruim pode acontecer. A intuição e o medo são extremamente importantes para adaptar a nossa sobrevivência ao ambiente em que vivemos e é isso que nos dá o gatilho certo para ficar e lutar por algo ou fugir de um problema maior. A ansiedade vira doença, exatamente quando qualquer tipo de reação muito intensa nos impede de nos proteger e lidar com uma situação adversa de forma eficiente, provocando sofrimento e perdas.

Se identificou? Calma! Não sinta vergonha por estar passando por isso. A ansiedade tem tratamento, pode ser controlada e o indivíduo consegue levar a vida normalmente. O principal tratamento é a psicoterapia e em alguns casos, pode ser necessário incluir medicamentos, devidamente receitados por um médico especialista. Você não nasceu ansioso, adquiriu isso no decorrer da vida, com ajuda de um terapeuta, será possível identificar e transformar alguns sistemas disfuncionais que envolvem comportamentos e pensamentos que sustentam os fenômenos ansiosos.

Você precisa se permitir e buscar qualidade de vida e saúde. Existem algumas estratégias que também podem ajudar no controle da ansiedade e te fazer viver em paz, são elas: preste atenção no momento presente e direcione seus pensamentos para sensações corporais agradáveis e específicas; tenha a respiração como uma grande aliada, ela é uma importante ferramenta para prevenir e controlar os sintomas; cuide bem do seu corpo com alimentação saudável e prática de atividade física; tenho um sono de qualidade; a meditação pode fazer milagres e não há contraindicação. Você não está sozinho!

@marciamacedostos

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Ponto de equilíbrio

Sabe aquele momento que a gente precisa parar e desacelerar? Quando o corpo, o coração e a mente pedem calma? Pois é, todo mundo sabe bem o que é isso e cada pessoa tem uma receitinha própria para atingir um ponto de paz, equilíbrio e relaxamento. Eu amo ouvir música, ver o mar e caminhar na praia, apesar de que, quando a vida é corrida, nem sempre achamos tempo para fazer as coisas que gostamos. 

É necessário manter o equilíbrio, mesmo na adversidade. (Arquivo pessoal)

Sabe aquela frase clichê, que diz que a gente só dá valor quando perde? Pois é, esse é um ponto que preciso ressaltar e que até me envergonho um pouco. Eu amo o mar, me sinto renovada e energizada quando sento na areia da praia, dou as costas para o mundo e começo a admirar aquela imensidão maravilhosa, penso na vida, nos meus problemas, nas minhas conquistas e nos meus planos e projetos.

Vocês já fizeram isso? Fala a verdade, é maravilhoso, não é? Mas como eu disse, muitas vezes, só damos valor quando perdemos, foi o que aconteceu comigo, em época de isolamento social, necessário por causa da Pandemia da Covid-19, eu me vi morrendo de vontade de aproveitar e não posso, ou melhor, não devo. Eu e minha família estamos de fato, respeitando a quarentena, saindo somente quando necessário. Já tá chato, bater na mesma tecla o tempo todo, mas...

Sei que nem todas as pessoas podem se dar ao “luxo” de ficar de quarentena, por causa de trabalho, mas isso é bem diferente de sair para se divertir, fazer festas e aglomerar. Precisamos ter empatia, respeito e pensar no próximo, a gente pode pegar a doença e o quadro não se agravar, mas podemos transmitir para outra pessoa que não terá a mesma sorte, pode ser alguém que amamos ou alguém que nem conhecemos, enfim, o cuidado deve ser o mesmo.

Já prometi para mim mesma que quando a Pandemia passar, vou aproveitar mais a vida, a minha cidade e fazer tudo aquilo que gosto de fazer, mas que por comodismo, preguiça ou falta de tempo, não faço. Moro em Salvador – a primeira capital do Brasil, um lugar repleto de cultura e história, além das belezas naturais. Pretendo visitar muito os pontos históricos e turísticos daqui, além de viajar para aproveitar bastante a dádiva de estar viva.

Precisamos nos conhecer, entender os nossos limites e aprender a lidar com o que sentimos. Existem algumas atitudes que podemos colocar em prática, para manter o equilíbrio tanto emocional quanto físico e que pode aliviar e/ou dominar sentimentos como: angústia, ansiedade, cobrança, culpa, depressão, incerteza, medo, solidão, stress, tensão, entre outras sensações. Nessas situações, manter a é importante.

Algumas sugestões que posso dar e que estou tentando colocar em prática são: afastar-se de coisas e pessoas negativas, aprender a controlar a ansiedade, cultivar a resiliência, fazer coisas positivas por nós, fazer exercícios físicos, ficar perto de quem nos faz bem, investir no autoconhecimento, organizar uma agenda, pedir ajuda sempre que precisar, praticar o autocuidado, respeitar nossos limites, respeitar nossas vontades, se manter motivado, ter alimentação saudável, ter disciplina, valorizar o sono e as próprias conquistas. É um desafio, mas vale a pena tentar.

@marciamacedostos

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

O medo

Você tem medo de quê? “... É muito lucrativo que o mundo tenha medo; medo da gripe, são mais uns medicamentos; vem outros vírus reforçar os dividendos. Medo da crise, do crime; como já vimos num filme; medo de ti e de mim; medo dos tempos...” (MEDO DO MEDO. Os Paralamas do Sucesso. Álbum: Sinais do Sim. 2017). Estava refletindo na letra dessa música e além de ficar pensando sobre meus medos pessoais e íntimos, fiquei impressionada com o quão atual ela é. Parece que quando foi lançada, fez uma previsão do que iríamos enfrentar em 2020, quando começou a Pandemia da Covid-19.

Tudo o que a gente quer pode estar do outro lado do medo. (Reprodução internet)

De acordo com a psicologia, o medo é um estado afetivo suscitado pela consciência do perigo ou que, ao contrário, suscita essa consciência. Trata-se de uma sensação desagradável desencadeada pela percepção de perigo, real ou imaginário, é temor, ansiedade irracional ou fundamentada, um receio. Tanto o excesso quanto a falta do medo é prejudicial à vida do ser humano. O medo não é um indício de fraqueza ou covardia, é uma reação involuntária e natural que convivemos durante vários momentos da vida. Se nunca sentíssemos medo, certamente não viveríamos por muito tempo, pois é essa emoção que nos faz pensar antes de agir.

O medo é uma barreira que nos auxilia a pensar nos riscos e nas consequências de nossos atos, ele também é um retorno imediato nas situações em que ficamos amedrontados e temos que tomar uma atitude. Medo está relacionado com o instinto de sobrevivência. Nosso cérebro é ativado de forma involuntária quando sofre os estímulos estressantes e libera substâncias que fazem disparar o coração, deixam a respiração ofegante e contraem os músculos, sendo denominada como reação de luta ou reação de fuga. Essa emoção é um mecanismo de proteção que nos mantém vivos, mas quando o medo evolui, pode se tornar uma fobia.

Se o medo provoca um comprometimento expressivo no dia a dia e nas relações dos indivíduos, significa que se transformou em fobia, que é algo extremo e excessivo. A fobia é um medo desproporcional e exagerado, muito além do que é considerado normal. Há vários tipos de fobias e a cura só é possível com tratamentos que trabalhem as causas e os sintomas, como a terapia por exemplo. Ter medo é normal e vai continuar acontecendo independente da nossa vontade, mas não podemos deixar que isso prejudique a nossa vida. Existe uma palavra que é pouco falada, a “Agorafobia”, cujo significado é bem mais conhecido, trata-se do medo de sentir medo.

Agorafobia é um transtorno de ansiedade que geralmente se desenvolve depois de um ou mais ataques de pânico. Os sintomas incluem medo de lugares e situações que possam causar sensação de pânico, aprisionamento, impotência ou constrangimento. O tratamento inclui psicoterapia e medicamentos. Para superar essas mazelas, é possível colocar em prática dicas importantes, como: aceitar os seus medos, escrever sobre eles - isso eu faço e garanto que ajuda bastante, cultivar os pensamentos positivos, ressaltar as suas vitórias, conversar sobre os seus medos com amigos e familiares, focar na sua respiração e fazer terapia - que também não abro mão. Autocontrole e autoconhecimento são fundamentais.

@marciamacedostos

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Dependência digital

A dependência digital está relacionada com o contexto de uso abusivo das tecnologias digitais e essa utilização excessiva reflete na vida pessoal, social e profissional do indivíduo, ele acaba se distanciando da sociedade. Portanto a dependência digital ocorre quando existe uma necessidade descontrolada de usar os dispositivos digitais e marcar presença nas redes sociais. Segunda-feira, dia 04 de outubro de 2021, ficou marcada por uma pane global nas redes sociais: Facebook, Instagram e WhatsApp. Isso deveria nos fazer refletir sobre o poder que elas exercem sobre nós.

O colapso digital começou por volta de meio dia e meia com o WhatsApp, seguido pelo Facebook e Instagram, sem falar na instabilidade do Google, YouTube e outros aplicativos. Toda essa turbulência durou 6h30 e provocou um grande burburinho entre os usuários, além de causar prejuízos para aqueles que utilizam as redes para ganhar dinheiro. Confesso! Foi impossível não pensar que talvez tivéssemos sido hackeados ou até, que estivéssemos sofrendo um ataque mundial de proporções inimagináveis. Brincadeiras a parte, ficamos inquietos com esse apagão digital.

Parecia inofensivo, mas te dominou... (Reprodução internet)

Mas, a coisa é capaz de ficar muito séria, pois a dependência digital pode ser considerada um transtorno mental quando atinge níveis alarmantes. Pessoas que possuem esse tipo de sujeição podem sofrer de nomofobia, quando são obrigadas a ficarem desconectadas. Nomofobia é o medo irracional de estar sem o telefone celular ou outros aparelhos eletrônicos e está relacionada ao vício em outras tecnologias. É uma fobia provocada pelo desconforto ou angústia consequente da incapacidade de acesso à comunicação, ou pavor de ficar incomunicável.

Trata-se de um transtorno psicológico que pode até causar depressão. Ela provoca um estado de ansiedade que pode se tornar patológico, levando o indivíduo a um transtorno de ansiedade social, ao transtorno do pânico e agorafobia. Não é possível reconhecer os sintomas desse distúrbio de forma imediata, porque eles se instalam lentamente até começarem a causar prejuízos emocionais, sociais e profissionais. Os sintomas são parecidos com a dependência química e conforme estudos, a dependência digital pode favorecer a dependência química.

Preocupações exageradas com assuntos do universo digital; necessidade excessiva de estar em contato com o mundo digital para se sentir satisfeito; agressividade e nervosismo com problemas de conexão; não conseguir ficar off-line e ficar conectado por muito mais tempo que o ideal; mentira sobre o tempo que fica on-line; irritabilidade; estresse; tristeza e desinteresse nas atividades familiares, profissionais e sociais, podem ser indicativos de que algo está fora de controle e precisa ser investigado e tratado com urgência.

É necessário ter atenção aos sinais, se a sua relação com as redes sociais provoca danos nos relacionamentos familiares e sociais; há queda no rendimento profissional; diminuição nas habilidades sociais; problemas físicos como dores no corpo, erros de postura e tendinites; má-alimentação; obesidade, transtorno bipolar, depressão, TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e fobia social, são sinais de alerta máximo, procure ajuda de um profissional habilitado, como psicólogo ou psiquiatra. É um vício que tem controle e a prática de atividades saudáveis pode ajudar.

É evidente que a internet e as redes sociais auxiliam bastante o trabalho, os estudos, a saúde e as relações interpessoais, facilitam a rotina diária e nos proporcionam liberdade. Mas, como tudo na vida, é fundamental ter cautela para não desenvolver uma dependência emocional e se tornar refém delas. Encontrar um ponto de equilíbrio é o caminho para utilizar as tecnologias com consciência e encarar as transformações do mundo contemporâneo com sabedoria. Priorize seu tempo e se dedique às pessoas e ocupações que te proporcionam crescimento pessoal, no mundo real.

@marciamacedostos

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Viajar é viver

Viajar é trocar a roupa da alma! Se existe coisa melhor do que viajar, eu desconheço. Não há nada melhor do que conhecer lugares, descobrir histórias e aprimorar o conhecimento, aliás, está ai a única coisa que ninguém será capaz de tirar de nós: o aprendizado. E vamos combinar? Nada melhor do que aprender vivendo. Viajar ajuda a abrir a mente e ampliar os horizontes, ensina muito mais do que qualquer escola. Na prática, é possível aprender história, geografia, outras línguas no caso de viagens internacionais e o mais importante de tudo, nos tornamos mais humanos.

A vida é curta e o mundo é grande. (Arquivo pessoal)

Gosto de visitar belezas naturais, lugares que possuem uma natureza estonteante e regiões históricas com construções antigas e significativas. Quem dera eu pudesse viajar mais, pois faço bem menos do que gostaria. Viagens internacionais me provocam desejo, acompanho muito quem faz turismo por esse mundo afora, só que, conhecer mais o Brasil é o meu sonho de consumo. Deus me permita realizar esse sonho! É importante partir para uma viagem de coração aberto, disponível para se surpreender e disposto a absorver e respeitar as singularidades de cada lugar.

Viajar enriquece a alma e o coração! Em cada viagem que faço, procuro encarar como uma oportunidade de voltar diferente e tento conquistar coisas boas, compreender culturas e costumes para elevar a minha compreensão sobre o mundo. Todo esse aprendizado me faz crescer e desenvolver novas habilidades. Afinal, investir em experiências é melhor do que em coisas. Ser é muito melhor do ter! Sair da zona de conforto te faz querer se desafiar cada vez mais, mas, para isso é necessário se despir de todo preconceito e julgamento, e se vestir genuinamente de respeito.

Podemos trazer muitos benefícios para o corpo, a mente e as emoções quando viajamos, por exemplo: recarrega as energias, refresca as ideias e melhora muito a saúde. Isso eu posso garantir, e olha que eu não viajo tanto quanto gostaria, infelizmente. Mas, se a gente tiver um espírito curioso (no bom sentido da palavra), aventureiro e desbravador, em qualquer lugar que for, seremos capazes de descobrir coisas novas e enxergar o belo na simplicidade. Você pode visitar um lugar por várias vezes, nem precisa ser longe, mas em todas elas vai encontrar novidades.

Viajar nos faz viver mais e melhor; ajuda a relaxar e a manter a mente e o corpo saudáveis; a gastronomia pode ser um presente para o organismo; aumenta a capacidade cognitiva; auxilia a saúde mental e física; desenvolve novas habilidades; diminui o risco de um ataque cardíaco; melhora a autoestima; possibilita uma fuga sadia da realidade; promove o autoconhecimento e o amor próprio; reduz bastante o estresse e a ansiedade; renova o ânimo... Tudo isso nos faz estimular em nós o hormônio da felicidade e do bem-estar.

São muitas as vantagens que podemos ter quando decidimos aproveitar, no real sentido da palavra, uma viagem para o campo ou a cidade, perto ou longe, cara ou barata. Os neurotransmissores aumentam a produção de substâncias ligadas ao prazer, como dopamina, endorfina, ocitocina e serotonina. Então abra o coração, enxergue com os olhos da alma a beleza de cada lugar que visita, mesmo que seja um passeio pela sua própria cidade, conheça a história da região onde mora. Acredite, é enriquecedor e a beleza está nos olhos de quem vê! Eu sigo praticando.

@marciamacedostos

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Solidariedade

Solidariedade é o compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas. Trata-se de caráter, condição ou estado de solidário. Solidariedade e generosidade são comportamentos de grande importância no combate às variadas consequências provocadas pela Pandemia da Covid-19, entre elas o crescimento desenfreado da desigualdade social. Fazer o bem sem olhar a quem, além de importante, se tornou essencial para amenizar os efeitos causados pela maior crise sanitária e econômica da história do Brasil.

A solidariedade é um combustível para mudar o mundo. (Reprodução internet)

A palavra “solidariedade” tem origem no francês “solidarité” que também pode remeter para uma responsabilidade recíproca. A solidariedade pode transformar vidas, é um dos valores fundamentais e universais do século XXI e a Organização das Nações Unidas (ONU), através de Assembleia Geral, decretou que 20 de dezembro é o Dia Internacional da Solidariedade Humana, data celebrada desde o ano de 2005. O objetivo principal dessa oficialização é reunir povos e nações em um mesmo propósito, que é promover a paz, os direitos humanos e o desenvolvimento socioeconômico.

Ser solidário é um abraço no outro, um ato de bondade e compreensão com o próximo. Essa é uma emoção que surge através da união de interesses e objetivos entre os integrantes de uma comunidade, estabelecendo: cooperação mútua entre pessoas; identidade entre seres; interdependência de ideias, doutrinas e sentimentos. A solidariedade vai além do auxílio palpável e presencial, ela acontece também através de cuidados com a saúde mental e emocional, com intuito de ajudar a controlar a ansiedade e o medo com relação às dificuldades atuais e futuras.

Respeito e estima pelo outro são princípios fundamentais e inegociáveis. Todo cidadão precisa aprender o valor da solidariedade e colocar em prática cotidianamente e constantemente, com sentimentos nobres e potentes que podem ampliar os níveis de igualdade, resistência e união dos indivíduos. A solidariedade vai além da caridade, compreende “abraçar” causas significativas e se tornar parte delas, desde as pequenas atitudes que podem ser realizadas no dia a dia e gradativamente mais. O ato de ser solidário precisa ser genuíno e obstinado.

A solidariedade começa com o olhar para o outro, significa perceber o que acontece em volta, é um pensar solidário e não solitário, cuja dimensão moral é abrangente, nos vinculando ao real sentido da vida. É uma atitude que pode ser demonstrada também com palavras, se doar, palavras de conforto possui poder curativo, ouvir com atenção e carinho pode ser vital para alguém. Atos de solidariedade fazem muito bem, tanto para quem se doa quanto para quem recebe, seus benefícios podem ser sentidos na alma, na mente e em todo o corpo.

Solidariedade não é só ajudar o próximo a atingir algum objetivo, é muito mais que isso, é informar, orientar, dividir o conhecimento. Ser solidário é ter interesse pela vida do próximo e a solidariedade é um sentimento de identificação com relação ao sofrimento dos outros. Não há outro canal para a solidariedade humanitária a não ser a busca e o respeito da dignidade individual. Ela é o sentimento que melhor representa o respeito pela dignidade humana. Para alcançar um mundo melhor é necessário ter empatia – capacidade de se colocar no lugar do outro.

@marciamacedostos

terça-feira, 20 de abril de 2021

Saúde mental

A saúde mental é uma expressão utilizada para caracterizar um grau de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a inexistência de uma doença mental. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a definição de saúde abrange muito mais do que a ausência de uma doença qualquer. Trata-se de um íntegro estado de bem-estar físico, mental e social, sendo então, uma questão que necessita de extrema atenção em todas os seus aspectos.

É importante para o indivíduo ter uma saúde mental que proporcione o entendimento essencial para enfrentar tanto as emoções positivas quanto as negativas. Para atingir esse objetivo, é possível investir em métodos que proporcionem a constância das funcionalidades mentais, isso é fundamental para se manter uma convivência social mais saudável. A saúde mental determina a estabilidade física e está diretamente ligada com a qualidade do relacionamento individual e coletivo.

"Ou a gente cuida da mente, ou a mente acaba com a gente." (Reprodução internet)

É necessário que o ser humano busque possibilidades para harmonizar as convivências, ou seja, assegurando os direitos indispensáveis relacionados à qualidade de vida e ao bem-estar pessoal, já é possível garantir a ascensão da saúde mental. Tão importante quanto a saúde física, ela integra e complementa a preservação das funções orgânicas, sendo assim, estimular a saúde mental é fundamental para que nós sejamos perfeitamente capazes de desempenhar nossas habilidades pessoais e profissionais.

Importante observar que, um sujeito com seu estado mental saudável é um indivíduo que exerce plenamente seus direitos e obrigações sociais e de cidadania. Promovendo também, situações de interação social que estabelece um convívio familiar mais equilibrado e tranquilo. É preciso compreender que a nossa estabilidade mental está diretamente relacionada com o nosso bem-estar, sendo necessário usar a capacidade individual para perceber valores e virtudes essenciais para gerar a coletividade.

As pessoas que sofrem com problemas relacionados à saúde mental, enfrentam uma realidade repleta de preconceitos. Compreenda que os distúrbios orgânicos podem ocorrer por vários motivos e por essa razão, conseguem desencadear desordens físicas e mentais, sendo um reflexo de fatores internos e externos. Não se trata de fraqueza ou falta de caráter, pode surgir por influência genética ou proveniente de variações clínicas, sociais e até problemas familiares gerados na infância e/ou na adolescência.

Precisamos investir em conhecimento para não admitir posicionamentos inaceitáveis que podem destruir outras pessoas. São conceitos equivocados: doenças mentais são frutos da imaginação de quem tem a mente fraca; não adianta buscar ajuda psiquiátrica, porque nenhum distúrbio mental tem cura; todas as pessoas com problemas mentais são imprevisíveis ou perigosas e todos os distúrbios psicológicos levam a loucura. É preciso combater essas narrativas erradas, pois elas só provocam discriminação.

Fatores ambientais, genéticos, psicológicos e sociais influenciam os transtornos mentais e as questões socioeconômicas induzem aos riscos para a saúde mental individual e coletiva. Questões psicológicas, de personalidade e causas biológicas também podem provocar desequilíbrios mentais. Adotar um comportamento corajoso e um estilo de vida saudável, ajuda na manutenção positiva da saúde mental. O bem-estar da sociedade também é uma circunstância significativa para diminuir os impactos negativos das aflições mentais.

Hábitos como: pensamentos negativos; vícios em álcool, drogas, jogos e uso excessivo da internet, são capazes de prejudicar o nosso equilíbrio mental e emocional, que podem evoluir para sérios transtornos físicos e mentais, por isso é importante ficar alerta. Para evitar problemas maiores: controle a ansiedade; cuide da alimentação e do sono; dê atenção a quem e ao que precisa; pratique o autocuidado; relaxe alguns minutos por dia; saia da monotonia; treine a sua mente de forma positiva e procure tratamento, se for necessário. "Não seja um espectador passivo da vida!"

@marciamacedostos

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Paz interior

Época de Natal é um período em que fazemos profundas reflexões, um balanço de como está a vida, aquilo que deu certo e o que não deu, o que fizemos de correto e o que podemos, ou melhor, precisamos melhorar. É exatamente assim que estou me sentindo, buscando paz interior, depois desse ano tão difícil e que sucedeu outro ano igualmente complicado. Não me atrevo a considerar que os meus problemas são maiores, quando percebo os vários privilégios que tenho, desde um lugar seguro para morar, todos os que amo estão vivos e bem, além uma rede familiar que me garante apoio incondicional, além de tantas outras regalias.

Ninguém pode lhe proporcionar paz, além de você mesmo. (Reprodução internet)

A paz interior também chamada de paz mental é um coloquialismo que se refere ao estado de estar mentalmente ou espiritualmente em paz, com consciência e compreensão para encarar conflitos, ansiedade, estresse ou frustração. Minha mãe sempre diz: “A paz não tem preço”, “Nada tira a minha paz”, “Não perca a sua paz”, “Fique em paz”... São frases que ouço com muita frequência e em algumas situações fico perturbada porque não consigo ter toda essa tranquilidade de espírito. Compreendo então, que se trata de uma infinita busca e como tal, possui caminhos secretos e únicos que precisam ser descobertos individualmente.

Costumamos pensar que os sentimentos da alma são consequências da casualidade temperamental e da força divina. Dificilmente lembramos que a conexão entre sentimento e ambiente está profundamente associada com a responsabilidade que temos em estimular a tranquilidade e o equilíbrio ou a angústia e o desespero. Geralmente lamentamos determinadas situações e acabamos esquecendo a raiz do sofrimento, mas se fizermos uma análise e observarmos com bom senso, com certeza enxergaremos a razão da aflição. Delegar nossa alegria, nossa segurança, nosso bem-estar e nosso tempo a outra pessoa é prenúncio de uma vida infeliz.

“Muitas das circunstâncias da vida são criadas por três escolhas básicas: as disciplinas que você decide manter, as pessoas com quem você decide estar e as leis que você decide obedecer” - Charles Millhuff. Se sentir em paz, viver em paz e dormir em paz são efeitos do cuidado que precisamos ter ao fazer as nossas escolhas, da atenção que damos para as consequências de nossos atos e do empenho em desfrutar da verdade. O destino é fruto de nossas escolhas e por isso precisam ser acertadas e conscientes, pois elas são de nossa própria responsabilidade.

A paz interior nada mais é do que uma profunda calma e de acordo com especialistas, para alcançar essa paz é preciso silenciar os pensamentos para conseguir se conectar a si próprio. Acreditar na paz ajuda a desenvolver estágios mentais mais extensivos, partindo da indiferença, da baixa autoestima e nos conduzindo no sentido da saúde mental e emocional. Se quiser atingir essa tão desejada harmonia, não busque a aprovação de ninguém, a paz interior vem de assumir e respeitar suas escolhas, mas para tê-la não tente controlar tudo e todos, é inútil. Cada indivíduo é único.

Perdoe e se perdoe, praticar o auto perdão é essencial na busca da paz mental. É importante eliminar os pensamentos negativos e repetitivos, viva sem culpa e sempre seja grato. Observar a natureza é um ótimo exercício, pois acalma os pensamentos e funciona como um ponto de equilíbrio que envolve a vida. Não devemos nos apegar às decepções e sim cultivar a gratidão. Esse é o caminho e pode nos auxiliar para ter mais paz interior. Aproveitem o espírito natalino para refletir sobre a vida e fazer as mudanças necessárias que promovem uma saúde plena. Sigo tentando!

FELIZ NATAL!!!

@marciamacedostos

terça-feira, 12 de abril de 2022

Solidão

Sobreviver sem sentir solidão, ou sem o sofrimento que advém dela é um mito que engana muita gente. Métodos não faltam, prometendo ensinar como não sofrer sozinho esse “mal”. Entre as fórmulas mais comuns, estão aquelas que ajudam a atingir o ápice, sem que tenhamos qualquer esforço e muito menos que seja preciso sair de casa, como os antidepressivos e as satisfações oferecidas através da tecnologia e das redes sociais. O nosso histórico cultural indica que a solidão é um monstro voraz que no arrasta para o abismo profundo. Aprendemos que, estar sozinho nos provoca ansiedade, angústia e posteriormente até uma depressão.

Às vezes você tem que levantar sozinho e seguir em frente... (Reprodução internet)

Geralmente, as pessoas solitárias são consideradas uns indivíduos instáveis e desequilibrados. Pessoas sozinhas costumam não gostar do espelho, nem de ver a própria imagem refletida nele, sempre estão com rádio e/ou televisão ligados, perdem muito tempo conectados à internet, quando não procuram anestesiar a solidão com algum subterfúgio. Eles sempre estão em busca de algum tipo de companhia que proporcione o alívio de suas próprias emoções e percepções. O encontro com a solidão é o primeiro, mais real e verdadeiro que somos capazes de vivenciar em toda nossa existência, trata-se do vínculo com o outro ser que habita em nós.

A solidão é um estado de independência, quando você olha para si mesmo com estranhamento e coloca esse sentimento na frente do relacionamento com as outras pessoas. Esse é um lugar em que a gente vai de encontro com o pior que há dentro de nós, aquele “eu” que costumamos menosprezar e que desejaríamos que não existisse. Porém, esse também é um lugar em que ficamos cara a cara com o melhor de nós mesmos, onde conseguimos visualizar aquilo que nos conduz, que nos dá alegria e prazer, que promove o autoconhecimento. Apesar de todas as adversidades da vida, cada um sabe a dor e a delícia de ser quem é.

Nós precisamos superar as convenções sociais e desconsiderar a pressão coletiva, que atestam que devemos estar sempre acompanhados. Ocasionalmente, devemos admitir que a solidão é um estímulo, afinal esse é o único lugar em que podemos estar em companhia de nós mesmos, na mais perfeita plenitude. Mas, esse não precisa ser considerado um cenário negativo, pois, ser sozinho é ter a solidão como aliada. Sentir a solitude é passar alguns momentos só e não sofrer por causa disso, além de apreciar a própria companhia. São situações totalmente diferentes que apresentam diversas consequências inesperadas.

Para escapar da solidão, é possível começar estimulando pequenas doses de si mesmo, reservar um tempinho para ficar com os próprios pensamentos, escrever sobre o que sente, analisando as atitudes e os comportamentos que admira, mesmo aqueles que sejam incoerentes. Depois, é bom ler tudo que escreveu, escutando a própria voz. Se esse exercício provocar alguma tristeza com uma parte desfavorável de sim mesmo, é perfeitamente normal, ganhamos um forte aliado no desenvolvimento da inteligência emocional. Essa jornada em direção ao profundo de nossa alma pode causar perturbação em quem não está acostumado a praticar, com o tempo melhora.

Cada indivíduo é diferente, alguns se sentem energizados após alguns momentos sozinhos, enquanto outros, não conseguem ficar sem estar em companhia de outras pessoas. É necessário ter sabedoria para ambicionar o que precisa, e ser generoso consigo mesmo, afinal só nós mesmos temos acesso às fontes de elementos que dão sentido às nossas vidas. Se o processo se apresentar muito difícil, é interessante buscar ajuda de um amigo, um familiar ou então, de um profissional habilitado. Existem vários roteiros para nos tornarmos senhores e senhoras do nosso próprio destino. Levante e comece a caminhada!

@marciamacedostos

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Velha não, experiente!

Muito tempo sem postar por aqui e nesse período muita coisa aconteceu, algumas boas outras ruins, nada fora do normal, são apenas as consequências da vida adulta. Mas o blog é o meu xodó e bateu uma vontade de aparecer, e aqui estou eu. Hoje é meu aniversário e sabe aquela sensação de que você não se encaixa em nenhum grupo social? Pois é exatamente o que estou sentido. Sou jovem pra ser velha e velha pra ser jovem, já falei sobre isso aqui, só que agora com alguns aninhos a mais.

"Tenho medos bobos e coragens absurdas." (Arquivo pessoal)

A sociedade impõe expectativas e padrões que valorizam a juventude. O etarismo tenta massacrar a nossa existência, como se não tivéssemos o direito a continuar viva, ser feliz e realizada. Sinceramente, eu gosto da mulher que me tornei, tenho orgulho de mim. Sei que estou “amadurecendo”, mas o contrário disso seria?... Importante é ter saúde física e mental. Os efeitos do tempo são reais, mas as experiências acumuladas e a vontade de viver o desconhecido e ser surpreendida por ele seguem intactas.

Grupo social é um conjunto de pessoas que se relacionam de forma estável, com objetivos e interesses em comum. O meu sentimento é que, quando estou num grupo de pessoas mais jovens, os assuntos não batem, eles são mais eufóricos e imediatistas; já quando as pessoas têm mais idade que eu, tenho receio de não atingir a profundidade necessária em qualquer assunto abordado. São apenas sensações! Bom mesmo é quando a gente se sente pertencente, falando a mesma língua que os demais.

Faço terapia há alguns anos e isso me fez olhar com mais carinho para mim, melhorar a autoestima e trabalhar as inseguranças. Quando olho para a Márcia do passado e lembro-me das inquietudes que tinha, sinto vontade de abraçá-la e garantir que vai fica tudo bem e de fato, está tudo bem. Uma lição que ainda estou aprendendo é lidar com a culpa. Trata-se de um sentimento intruso que quando menos espero se faz presente e tenta a todo custo me tirar a paz, porém não é saudável permitir.

Tenho amor próprio, saúde, paz, uma família abençoada, boas amizades e o mais importante, Deus no controle de tudo. O que mais posso querer? Ahh! Bastante coisa! Que com , coragem e força de vontade ainda irei conquistar. Na vida a gente precisa aprender a superar as fases complicadas, vencer as angústias cotidianas, tratar a ansiedade e ressignificar decepções e frustrações. Não é fácil transformar isso tudo em aprendizado, mas praticar o autocuidado é absolutamente necessário.

A vida está em constante renovação, ela é cíclica e tudo sempre faz sentido, se não agora, um dia irá fazer. Nada é mais importante do que ter a liberdade de ser quem sou, sei das minhas qualidades e dos meus defeitos, e sigo buscando evoluir sem perder a minha essência. O tempo é o nosso bem mais precioso, ele é o senhor da razão e Deus é o Senhor do destino, enquanto há vida, temos tempo para recalcular a rota e sem medo escrever uma nova história nas páginas que ainda estão em branco.

Que o meu novo ciclo seja leve e intenso ao mesmo tempo! Encontro você nas páginas da vida.

@marciamacedostos

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Dia dos pais

No Brasil, todo segundo domingo do mês de agosto é celebrado o dia dos pais e a importância desse papel na vida e no desenvolvimento dos filhos, no âmbito familiar e social. É importante salientar que a figura de pai não se restringe ao pai biológico ou especificamente ao personagem masculino. Trata-se da função paterna, aquela que pode perfeitamente ser desempenhada pelo avô, tio, padrasto, pai adotivo, irmão mais velho e até a própria mãe, por qualquer pessoa próxima do menor, independente do gênero. Pelas últimas transformações culturais, a função paterna passou por uma significativa evolução.

Ser pai é ser amigo, companheiro e estar presente na vida do filho. (Reprodução internet)

Assim como o dia das mães, a comemoração ao dia dos pais foi pensada com objetivo de fortalecer os laços familiares, a ideia de celebrar esse dia surgiu em 1909, nos Estados Unidos. A filha de um ex-combatente da Guerra Civil Americana, Sonora Louise Smart Dodd (1882 - 1978), decidiu homenagear o seu pai. O primeiro dia dos pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, dia do aniversário do pai de Sonora e a celebração se tornou feriado nacional estadunidense em 1972. Existe ainda uma tradição afirmando que a data comemorativa é originada há mais de quatro mil anos, na Babilônia.

De acordo com relatos históricos, o filho do rei Nabucodonosor, teria moldado o primeiro cartão do dia dos pais, em argila. O jovem preparou esse objeto para o seu pai, desejando saúde, sorte e vida longa. A partir daí, a data se tornou uma festa nacional. Em outros países do mundo, as comemorações são realizadas em diferentes datas, conforme a história de cada país. Aqui no Brasil, a primeira comemoração foi em 14 de agosto de 1953, por causa de um concurso que homenageou três categorias: o pai com maior número de filhos, o pai mais novo e o pai mais velho.

Antigamente, a figura de um pai comum, era dominante, cheio de autoridade, que fazia questão de manter uma distância afetiva dos filhos, evidenciando uma função mais educadora e disciplinadora. Atualmente, é possível identificar pais mais afetivos e participativos com suas famílias. Isso se deve às mudanças na hierarquia familiar e os questionamentos da autoridade paterna. Muitas dessas transformações estão acontecendo porque a mulher moderna está acumulando conquistas relevantes, ainda estamos longe do ideal, mas é um importante começo.

A função do pai deveria ser um complemento à função da mãe, mas nem sempre é assim que acontece, infelizmente. O fato é que a formação e a estrutura do ego dos filhos, assim como a sua inserção na sociedade é papel de mãe e pai, ou deveria ser. Estudos afirmam que a presença da figura paterna na vida de um ser em formação é decisiva para o desenvolvimento afetivo, cognitivo e social. A função paterna é capaz de gerar no filho a melhora da autoestima, além do desenvolvimento de uma estrutura psicológica mais forte, tornando o capaz de tomar decisões mais assertivas.

Sábio é o pai que conhece e conduz o seu próprio filho. (Reprodução internet)

A ausência do pai pode provocar agressividade, ansiedade, insegurança e conflitos no desenvolvimento cognitivo e psicológico dos filhos, além de induzir o surgimento de distúrbios comportamentais e até gerar a depressão. Mas isso não é uma regra ou algo irreversível, a ausência do pai não significa a inexistência da representação da figura paterna ou masculina, qualquer pessoa pode exercer essa função e permear a trajetória da criança até a fase adulta. Fazer parte da vida de um filho é construir seu ambiente e a sua visão de mundo.

O dia dos pais vai muito além de um marco comercial, é um apelo para relações mais profundas e reais, com uma convivência afetiva e principalmente, “presença” entre pai e filho. Ser presente tem muito mais valor do que dar presente, os verdadeiros pais, participam da vida de seus filhos, brincam, acompanham, educam, orientam para a vida, sendo exemplo de apoio e segurança. É assim que deve ser, pais precisam exercer uma paternagem de qualidade. Não basta ser pai, tem que participar.

@marciamacedostos

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

A fé

“Disse Jesus: Por causa da vossa pouca fé, em verdade vos digo que se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a montanha: Vai daqui para lá e ela irá. E nada vos será impossível.” - Mateus 17:20, Bíblia Sagrada. De acordo com esse trecho bíblico, a fé é algo essencial para a vida humana. Fé é a aceitação de forma incondicional a uma possibilidade que a pessoa passa a acreditar como sendo uma verdade sem qualquer tipo de comprovação ou critério objetivo de reconhecimento, pela total confiança que se deposita nesta ideia ou fonte de transmissão.

A fé é tudo quando você não tem nada. (Reprodução internet)

A fé é a primeira das três virtudes teologais, seguidas da esperança e do amor (ou caridade). A palavra “fé” é originada do grego “pistia” - que significa a consciência de acreditar e do latim “fides” - que remete para o ato de fidelidade. Fé simboliza confiança, credibilidade e crença, é uma atitude contrária à dúvida e está profundamente ligada à força interior. Trata-se de um sentimento absoluto de convicção em algo ou alguém, mesmo sem ter alguma evidência que certifique a veracidade da hipótese em questão.

Quando passamos por problemas de saúde mental, emocional ou física, ter fé representa ter esperança de que algo bom e positivo vai acontecer, e a situação vai melhorar. Enfrentar as adversidades da vida não é fácil, cada indivíduo possui as suas lutas particulares e encarar os problemas com otimismo, mesmo quando tudo parece dar errado, é ter fé e acreditar que tudo pode mudar. Sem falar que é nos momentos difíceis que exercitamos a nossa fé, com ela podemos compreender melhor os desafios e assim vamos moldando a nossa capacidade de força e superação.

Mesmo em meio aos desafios do nosso dia a dia, é importante não perder a esperança e para tê-la é necessário ser persistente, acreditar que tudo é possível ainda que tudo indique o contrário. Em geral, é difícil, mas não podemos desanimar quando nossos desejos, planos e objetivos não se concretizam. Quando as situações se tornam desanimadoras, nós somos capazes de ressignificar e buscar manter a fé e a perseverança, inabaláveis. Vamos seguir com a nossa trajetória, insistir e persistir em nós mesmos, afinal, é cada um por si e Deus por todos.

Sem fé não há esperança e a gente só consegue seguir em frente se tivermos fé e manter a cabeça erguida diante dos desafios. Não se abale, nem se entregue ao pessimismo, a ansiedade, a depressão ou a angústia, acredite no seu potencial. Pensar positivo ajuda a superar os obstáculos e encarar as mudanças, reaja com otimismo e coragem. Muita calma, compreensão e responsabilidade podem mudar a dinâmica, a perspectiva e a situação, podendo promover paz e conforto na jornada. É possível tirar grandes lições até dos infortúnios mais complicados da vida.

No contexto religioso, a fé é uma virtude de quem aceita os princípios apregoados por uma religião. Ter fé em Deus é acreditar na sua existência, na sua onipotência e na sua onisciência. A fé cristã pressupõe crer na Bíblia, como sendo a Palavra de Deus, assim como em todos os ensinamentos que foram doutrinados por Jesus Cristo. Uma referência à conduta de um cristão que age com fé é: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.” - Hebreus 11:1, Bíblia Sagrada. 

@marciamacedostos

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Bebê arco-íris

Bebês arco-íris são crianças que nascem de mães que já sofreram aborto espontâneo ou que tiveram filhos mortos de forma prematura. Para muitas mães que passaram pela perda prematura de um filho, a chegada de um bebê é a luz que surge após uma tragédia, como o arco-íris que nasce depois da tempestade. O arco-íris é uma promessa de sol depois da chuva, a serenidade depois da tempestade, a alegria após a tristeza e a paz após a dor, mas principalmente, é a esperança e o amor após uma perda. Para a mãe a chegada de um bebê é um período de fortes emoções e a perda provoca uma dor inconcebível.

Depois da tempestade, vem a calmaria. (Reprodução internet)

Mesmo que uma criança não chegue para uma família que já tenha uma história de perda e tristeza por trás, a chegada de um bebê sempre simboliza luz, é a esperança de um futuro melhor para todos em sua volta. Assim como um fenômeno da natureza, o bebê arco-íris chega para avivar a vida dos pais, após uma tormenta. O bebê arco-íris não transforma o passado nem substitui a experiência ruim, seria muita responsabilidade, ele só traz um novo sentido para vida e transforma o futuro. O significado de bebê arco-íris nada mais é do que lembrar a mamãe e toda a família de que depois da tempestade, sempre vem a bonança.

Para compreender a representatividade dessa criança, é necessário entender mais sobre o bebê estrela. Esse é o bebê que perdeu a vida sendo por aborto espontâneo, por outra razão qualquer ou depois do nascimento e como costumamos dizer, virou uma estrelinha, um anjinho que continuará sempre sendo um filho. Não é porque a mãe perdeu um bebê, que ela deixou de ser mãe, existiu um filho, portanto existe uma mãe, é necessário compreender isso e viver o luto da perda, entendendo e aceitando o processo doloroso, sem fechar a porta da esperança. O bebê arco-íris não substitui o bebê estrela, só devolve a capacidade de sonhar para a família.

Durante a gravidez, a mulher se transforma e seus sentimentos ficam intensos, se é uma gestação de bebê arco-íris, tudo ganha uma dimensão muito maior. Para viver tudo novamente, a mulher se sente pressionada, frustrada e com a autoestima baixa, podendo até desenvolver ansiedade e uma angústia profunda. Durante esse processo o apoio da família é fundamental e talvez seja necessária uma ajuda profissional para lidar melhor com o misto de sentimentos, bons e ruins, assim ela consegue aproveitar melhor a gravidez, com muita alegria e gratidão. O sentimento de culpa também se faz presente nesse período delicado, por parecer que a superação foi muito rápida.

Ser mãe é uma experiência intensa e única, cada mãe descobre no seu tempo e do seu jeito uma maneira própria de cuidar do filho, mas quando se trata de um bebê arco-íris, os traumas anteriores podem estimular, mesmo sem querer, uma superproteção do neném. Apesar de todo o excesso de cuidados terem motivações de fácil entendimento, é provável que seja prejudicial para desenvolvimento da criança. A superproteção pode afetar de forma negativa o crescimento do filho, dificultando o aprendizado e prejudicando a independência e a capacidade de enfrentar os desafios e a frustrações habituais da vida.

É importante ficar atento para não sobrecarregar o filho de cuidados e expectativas. Quando superprotegemos nossos filhos, acabamos impedindo que eles se tornem independentes e como não estaremos presentes em todos os momentos da existência deles, é melhor que eles saibam socializar e lidar com as decepções da vida. A desilusão de uma criança superprotegida será bem maior cada vez que estiver diante de um novo desafio. Infelizmente, não teremos a capacidade de prevenir todas as dores no decorrer da vida de um filho, é preciso permitir que ele cometa seus próprios erros, corrija e supere seus fracassos, erga a cabeça e siga adiante. Criamos filhos para o mundo!

@marciamacedostos

terça-feira, 22 de março de 2022

Autocuidado

Autocuidado é o conjunto de ações diárias que cada pessoa pode fazer para cuidar de si e promover uma melhor qualidade de vida para si mesmo. É importante que a forma de exercer o autocuidado esteja em conformidade com os desejos, interesses, objetivos e prazeres de cada pessoa, que deve encontrar maneiras particulares de se cuidar. O autocuidado está diretamente relacionado com o bem-estar e por consequência, com a saúde. Para isso, é fundamental entender quais são as nossas necessidades e desejos. Quando criamos hábitos em prol de nosso próprio cuidado, contribuímos com a melhora da nossa saúde mental, física, espiritual e psíquica.

Autocuidado é respeitar os seus limites. (Reprodução internet)

Muitas vezes nós estamos tão preocupados com o outro, seja ele um parente ou um amigo, que acabamos nos colocando à disposição para ouvir e ajudar naquilo que precisam e com isso, geralmente nos esquecemos de cuidar da pessoa mais importante de nossas vidas, nós mesmos. O autocuidado não é uma atitude egoísta, é o ato de cuidar de si mesmo, focando no bem-estar e isso em nada se refere ao egoísmo, os conceitos são diferentes. Egoísmo é a atitude ou o hábito de colocar os próprios interesses e opiniões em primeiro plano, isso em detrimento do bem-estar das pessoas com as quais está se relacionando.

Quando nós praticamos e priorizamos o autocuidado, somos capazes de compreender melhor quem somos, o que queremos e o que podemos fazer para melhorar aquilo que é necessário para a nossa vida. Praticando o autocuidado podemos: aumentar a criatividade e a produtividade, controlar a ansiedade, desenvolver o autoconhecimento e melhorar a autoestima e a autoconfiança, além disso, se auto cuidar ajuda a conhecer melhor o próprio corpo e todos os sinais que ele nos dá, mostrando principalmente, quando algo não está bem. Com isso, fica mais fácil estabelecer práticas e regras para assumir o controle da vida.

Fazer algo sem motivação, apenas por obrigação, que suga a nossa energia, significa que não estamos praticando o autocuidado e assim nos maltratamos cada vez mais. É mais fácil justificar que estamos muito ocupados do que aceitar que precisamos parar e pensar com carinho em nós mesmos. Não tem como preservar a autoestima sem praticar o autocuidado, um está entrelaçado ao outro. A autoestima é essencial para que confiemos nas nossas decisões, é a partir dela que conseguimos avaliar o que fazemos de nós mesmos e para constituí-la é indispensável desenvolver o autoconhecimento. Isso nos proporciona melhor qualidade de vida.

Os tipos de autocuidado são: emocional, espiritual, físico e social. Emocional - precisamos estar conectados com as nossas emoções e buscar o autoconhecimento, temos que desenvolver a gratidão e elevar nosso bem-estar; Espiritual - é importante porque é por esse meio que conseguimos nos conectar com sentimentos de paz, amor próprio e propósito de vida; Físico - está relacionado ao cuidado com o corpo, é importante cuidar da alimentação, do sono e fazer atividade física, isso protege até a nossa saúde mental; Social - é muito importante se conectar com outras pessoas e construir bons relacionamentos, pois é através da interação social e convivência que promovemos impactos significativos nas nossas vidas.

@marciamacedostos

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Amamentação

Amamentar é uma das coisas mais sublimes que existem na vida, mas não é uma experiência fácil para todas as mulheres. Uma crítica da atriz Luana Piovani (45 anos) a uma foto da também atriz Thaila Ayala (35 anos) amamentando seu neném recém-nascido causou burburinho na internet. Na foto, Thaila aparece linda e plena, bem arrumada e produzida no meio de um trabalho, com o corpo em forma, dando mama ao filho de 15 dias de vida, em pé e segurando apenas com uma mão. A fotografia é perfeita, não parece que tinha dado a luz há tão pouquinho tempo e na legenda ela diz: ‘AMA*MENTAR’.

A amamentação é feita de amor, resiliência e sacrifícios. (Reprodução internet)

Luana descreveu a imagem numa entrevista e declarou: “Amamentar não é tomar milk shake!” Segundo ela, aquela imagem emite uma ideia errada sobre o processo de amamentação. Ela disse que a realidade está muito longe disso e que aquilo pode acentuar a percepção de que amamentar é algo simples, ou seja, pode reforçar a romantização da amamentação e da maternidade como um todo. A atriz ainda questionou sobre: as dores nos ombros e na lombar, o bico do peito rachado, o bebê que não pega o peito direito, a mãe que não produz leite suficiente e quando precisa amamentar mesmo exausta. É uma loucura - declarou.

Jamais devemos julgar ninguém. Vi os relatos de todo sofrimento que a Thayla passou no decorrer da gestação, é direito dela se mostrar como quiser, nesse momento tão pessoal, mas, os questionamentos de Luana fazem total sentido, pois maternar nunca foi fácil e devemos atentar para o que estamos transmitindo. Não podemos nos comparar aos outros, “cada um no seu canto sofre o seu tanto”, cada história de vida é única e com suas próprias individualidades. A minha experiência com a gravidez, o parto, o puerpério, a amamentação e a relação com as mudanças do corpo, pontos positivos e negativos, só pertencem a mim, não adianta relacionar.

Eu não consegui amamentar e com dois meses de vida, meu filho ficou muito doente e teve uma ama de leite. Na época, isso me fez questionar sobre minha capacidade de ser mãe e me causou sofrimento. A mãe é sempre contestada naquilo que faz ou que não faz, com isso, colocam sua autoestima a prova em todo momento e assim podem fazer aflorar sentimentos como angústia, ansiedade, culpa e frustração. A gente não nasce sabendo ser mãe, nem amamentar, mas com o tempo as coisas se ajustam, aprendemos a afastar os palpites, ganhamos confiança e fazemos do jeito que achamos que deve ser feito. O instinto materno fala mais alto.

Romantizar a maternidade não ajuda em nada as mulheres, a fase de adaptação com um recém-nascido é difícil para todo mundo. Cansaço excessivo, noites sem dormir, olheiras profundas, peito rachado, roupas folgadas e cabelo bagunçado fazem parte do processo, mas do lado de fora o que mais se vê são críticas, desprezo e até abominação. Infelizmente, vivemos numa sociedade machista e o pior é que esse machismo é endossado e praticado pelas próprias mulheres. É necessário desconstruir a concepção de que a maternidade é só para mulheres, os parceiros devem se comprometer mais com as obrigações na criação e educação dos filhos.

Com sinceridade, ser mãe é maravilhoso, mas tem muitos desconfortos, medos e desafios, e para aliviar todo esse turbilhão é preciso superar o machismo. Maternar é uma maratona com situações cansativas e doloridas, tanto quanto prazerosas, mas também é amar incondicionalmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda amamentar de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida do bebê e a partir daí fazer a introdução alimentar, dando continuidade ao aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais. Vamos ser mais compreensivos e se não atrapalhar já ajuda bastante.

@marciamacedostos

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Sonhar e realizar

O blog Flor de Cacto está fazendo aniversário e eu só quero celebrar, pois a comemoração é em dose dupla. No dia 19 de setembro, completamos um ano de existência. Estou muito feliz por ver esse sonho materializado, já tem sua forma própria, volume e muita propriedade. Já falei aqui, que se trata de um objetivo antigo, um projeto que protelei bastante para começar e quando surgiu a Pandemia da Covid-19, ele se tornou, além de um desejo pessoal, uma válvula de escape para que eu pudesse manter meu controle emocional e a saúde mental, um ponto de equilíbrio.

Gratidão por esse 1º ano de vida. (Arquivo pessoal)

Organizei minhas ideias, fiz todo o planejamento, preparei alguns conteúdos para começar a comunicar com total tranquilidade e lancei no dia do meu aniversário, no ano de 2020, com publicações semanais, rigorosamente. Sempre gostei da arte de escrever, sou uma apaixonada pelas palavras, papel e caneta são meus companheiros da vida toda. É isso mesmo, apesar de aderir o uso da tecnologia que é tão essencial para vida moderna, nunca deixei de escrever da forma tradicional, e quer saber?... Não abro mão disso.

Gosto de colocar no papel tudo o que sinto, as minhas expectativas e propósitos, tenho várias agendas e diários, completamente preenchidos e que guardo com muito carinho. Foi por isso que nasceu o blog, para tornar público àquilo que amo fazer e faço com bastante afinco. Talvez pareça uma bobagem para você, mas para mim, o blog Flor de Cacto é muito importante, produzo os conteúdos com muito cuidado e responsabilidade, ele é a menina dos meus olhos. Tento transmitir aqui os meus pensamentos, sentimentos e perspectivas, dúvidas, anseios e incertezas.

A conexão com o nome Flor de Cacto foi imediata, não só porque amo os cactos, mas pelo fato de me identificar muito com eles que são fortes, resistentes, capazes de sobreviver em meio a muitos desafios, além disso, simboliza firmeza e perseverança, acho que tem tudo a ver comigo. Com as experiências e a realidade da minha vida, eu procuro tocar as pessoas e promover uma troca positiva, principalmente com quem se identifica comigo. O blog está impactando pessoas, tenho recebido muitas mensagens interessantes e isso tem um valor imensurável para mim.

Se os meus textos auxiliarem de alguma forma, pelo menos uma pessoa a pensar, refletir, sonhar, não desistir e realizar, apesar de todas as adversidades da vida, já valeu a pena, o intuito é compartilhar vivências. Pessoas influenciam pessoas! Não significa que para mim, isso é fácil, que eu seja um indivíduo realizado e sem decepções, pelo contrário, sigo no processo de autoconhecimento, com vários questionamentos sem respostas, lutando contra a ansiedade, a frustração e a angústia, para manter a autoestima e não perder a esperança. Faço terapia para não pirar.

Sonhar e estabelecer os objetivos são o combustível necessário para despertarmos com disposição e realizarmos proezas inacreditáveis. O sonho é uma projeção genuína do seu íntimo. Jamais desista dos seus sonhos, mesmo que os pensamentos alheios insistam em tentar te desanimar. Persista e persevere em busca das suas metas, pois a recompensa virá e toda sua dedicação valerá a pena. O blog Flor de Cacto é só um dos meus sonhos, tenho muitos realizados e outros em andamento, alguns estão logo ali e outros seguem em processamento. O importante é não desistir, se não conseguir sozinho pede ajuda, vai à luta, o sucesso é consequência. Vida longa para nós!

@marciamacedostos

Velha não, experiente!

Muito tempo sem postar por aqui e nesse período muita coisa aconteceu, algumas boas outras ruins, nada fora do normal, são apenas as conseq...