Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta independência do Brasil. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta independência do Brasil. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Independência do Brasil

Em 7 de setembro é celebrada a Declaração de Independência do Brasil do Império Português, que aconteceu nesse mesmo dia, no ano de 1822. O Dia da Pátria como também é chamado, é um feriado nacional, quando as pessoas aproveitam para curtir ou descansar, mas muita gente não conhece a fundo a história e o simbolismo dessa data. A Independência do Brasil foi marcada pelo grito de liberdade: “Independência ou Morte”, feito pelo Príncipe Regente Dom Pedro I durante o Primeiro Reinado, nas margens do Rio Ipiranga, que fica na cidade de São Paulo - SP.

Independência é construída a cada dia com nosso compromisso por uma educação melhor e mais igualdade social. (Reprodução internet)

Após esse marco, nosso país se tornou uma Monarquia com a aclamação e coroação do próprio Dom Pedro I, que se tornou o Imperador do Brasil. Com esse ato, o Brasil rompeu o seu vínculo com Portugal, deixou de ser uma Colônia e se consolidou como uma nação independente. É importante ressaltar que o processo de independência não foi pacífico, houve muita resistência com batalhas em várias regiões, a exemplo da Bahia. Depois de muita luta e dos ingleses mediarem um acordo entre brasileiros e portugueses, Portugal reconheceu a nossa independência, já no ano de 1824.

Alguns historiadores questionam se Dom Pedro I realmente deu o Grito da Independência ou Grito do Ipiranga, mas apesar disso, o evento é considerado um dos marcos que fundaram a nação brasileira. O dia 7 de setembro é reconhecido como um evento importante e deve ser celebrado, mas apesar desse acontecimento simbólico, o rompimento da ligação do Brasil com Portugal só foi reconhecido internacionalmente em 1825. Historicamente, o processo da independência teve início em 1808, com a chegada ao Brasil de Dom João VI, então Príncipe de Portugal.

Antes do grito do dia 7 de setembro, houve o importante Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1822, quando o Príncipe Regente sendo pressionado para voltar a Portugal, despertou atitudes de resistência no Brasil, com inúmeros pedidos de que ele não abandonasse o território brasileiro. Cedendo às pressões e respondendo negativamente aos chamados de Portugal que pretendia recolonizar o Brasil, o então Príncipe Regente Dom Pedro I declarou: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico.”

O Dia do Fico foi um ato importante que marcou o início do processo rumo à Independência do Brasil. Do Grito da Independência até a atualidade, são 199 anos e seguimos vivendo momentos incertos e uma realidade bem parecida com aquela do Período Colonial. O fato é que, deixamos de ser Brasil Colônia e nos tornamos independentes da boca para fora, na prática não é bem assim que funciona. Em pleno 2021, somos fonte de exportação de matéria-prima, mas são os países mais desenvolvidos que produzem equipamentos tecnológicos de alto valor de mercado.

Os poderes diplomático, financeiro e político do Brasil são fracos e o impedem de se impor como nação. A nossa “falsa” liberdade vem sendo construída desde o início da independência, mas o país só mudou de mãos, com os métodos atuais de domínio, praticados pelos países mais ricos. A Independência do Brasil tem vários aspectos e atualmente, é um processo de constante transformação social. Só nos resta continuar lutando e fazer a nossa parte, para alcançar o tão sonhado lema estampado na nossa Bandeira: “Ordem e Progresso”.  

@marciamacedostos

terça-feira, 6 de julho de 2021

Independência do Brasil na Bahia

Em 02 de julho é celebrada a Independência da Bahia, também chamada de Independência do Brasil na Bahia. Trata-se do movimento criado pelo conceito federalista da população, que começou no dia 19 de fevereiro de 1822, sendo concluído em 02 de julho de 1823. O movimento acabou pela implantação da então província na unidade nacional brasileira, estabelecendo a Independência do Brasil. Além de ser um evento histórico importante, a referida data se tornou uma festa popular baiana repleta de significados.

"Com tiranos não combinam. Brasileiros, brasileiros corações..." (Reprodução internet)

A guerra travada na província baiana durou cerca de 17 meses e terminou com a vitória brasileira contra tropas portuguesas. O Exército e a Marinha do Brasil saíram vitoriosos e assim foi consolidada a separação política do Brasil de Portugal. Assim, o 07 de setembro de 1822 - dia oficial da Independência do Brasil, é considerada uma data simbólica, já que uma parte do país, a região Nordeste, ainda não era independente. Os acontecimentos da guerra da independência no Nordeste, têm características bem distintas da forma como o Brasil foi separado de Portugal.

O 02 de Julho e seu cortejo tornou-se um evento de reverência patriótica para os baianos, que mantém viva a tradição de comemorar e todos os anos reproduz a entrada do Exército Pacificador em Salvador. Os festejos começam com o fogo simbólico que reflete a união dos povos que lutaram pela soberania. O fogo é aceso em 30 de junho, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na cidade de Cachoeira, localizada no recôncavo baiano. No mesmo dia é celebrado o Te Deum pela Independência do Brasil na Bahia, um louvor na Catedral Basílica de Salvador, que fica no Terreiro de Jesus - Pelourinho.

Foi durante a louvação do Te Deum, em 25 de junho de 1822, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Cachoeira, que a escuna canhoneira enviada pelo Brigadeiro Português Madeira de Melo para fechar o porto da cidade, proferiu o primeiro tiro contra a vila, dando início à guerra e é por essa razão que o fogo simbólico sai de lá. O ritual do fogo simbólico é representado por uma tocha com a chama acesa, que vai passando de mão em mão por artistas, atletas amadores, atletas profissionais, líderes políticos e oficiais do Exército, percorrendo várias cidades do estado da Bahia rumo à capital Salvador, no bairro de Pirajá, onde é acendida uma pira, no dia 01 de julho.

A solenidade do 02 de julho sempre esteve relacionada com as causas populares. Personagens como Joana Angélica, Maria Quitéria, João das Botas e Corneteiro Luís Lopes retratam um cenário completamente distinto da Independência do Brasil. É uma batalha que possui muitos heróis, sendo a maioria originada da esfera mais pobre da população. Posteriormente, foram inseridas na comemoração, as figuras simbólicas do Caboclo e da Cabocla, que saem em carros alegóricos e se tornaram os protagonistas do cortejo.

Maria Quitéria, heroína da Guerra da Independência. (Reprodução internet)

No primeiro desfile, em 1824 , só existia a representação do Caboclo, não era uma escultura e sim um senhor mestiço. No ano de 1826, a escultura do Caboclo com uma lança, matando a serpente, que representava a tirania portuguesa, foi encomendada. A partir de 1846, a Cabocla foi inserida no evento, como sendo a imagem de Catarina Paraguaçu, que representa a primeira família mestiça brasileira, a índia que casou com o europeu Diogo Álvares - o Caramuru, sintetizando o encontro das nações.

O Caboclo e a Cabocla caracterizam o exército formado por soldados regulares e voluntários, índios tupinambás, brancos pobres, negros libertos e escravos enviados por seus senhores. O cortejo do 02 de julho sai do Largo da Lapinha, onde ocorrem queima de fogos, execução do Hino Nacional e hasteamento da bandeira, autoridades colocam flores no monumento ao General Labatut - militar francês que liderou o Exército Pacificador. A caminhada passa pelo Convento da Soledade em direção ao bairro de Santo Antônio Além do Carmo e segue parando em diversos locais até o Pelourinho e o desfile segue pelo Centro Histórico em direção ao Palácio Rio Branco.

Ao mesmo tempo, ocorre uma Cerimônia Cívica no 2º Distrito Naval, no Comércio. O cortejo vai até o Campo Grande, onde autoridades fazem o hasteamento das bandeiras, há execução do Hino Nacional com bandas de música da Aeronáutica, da Marinha e do Exército, colocação de flores no Monumento ao 2 de Julho, acendimento da pira do Fogo Simbólico e execução do Hino ao 2 de Julho. Para finalizar, acontece o Encontro das Filarmônicas de diversas cidades da Bahia. A batalha pela independência foi uma concordância entre as forças de todo Brasil e o objetivo dessa festa é ser do povo para o povo.

@marciamacedostos

Velha não, experiente!

Muito tempo sem postar por aqui e nesse período muita coisa aconteceu, algumas boas outras ruins, nada fora do normal, são apenas as conseq...