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terça-feira, 22 de setembro de 2020

A Pandemia e o novo normal

Estamos assustados com a configuração desses novos tempos, uns acreditam no poder letal da COVID-19, outros não acreditam na doença, uns levam a vida normalmente como se nada estivesse acontecendo, outros estão ficando pilhados com os acontecimentos. O fato é que, para muitos de nós, essa é uma novidade assustadora, nunca vivemos algo parecido, com aulas suspensas, comércio fechado, lockdown, uso obrigatório de máscaras e banhos de álcool em gel.

Primeiro passeio, após seis meses de isolamento social. (Arquivo pessoal)

Se fossemos avisados que em 2020 iríamos viver essa loucura, certamente não acreditaríamos, as vezes tenho a impressão de que o primeiro semestre foi totalmente perdido. 2019 não foi um ano fácil, me recordo das inúmeras brincadeiras que circulavam nas redes sociais, as pessoas desejavam que aquele ano acabasse logo, por causa de tantas tragédias que ocorreram. 

O rompimento da barragem de Brumadinho – Minas Gerais, o incêndio no centro de treinamento do Flamengo no Rio de Janeiro - RJ, o massacre em uma escola estadual de Suzano – São Paulo, foram só algumas tragédias terríveis que aconteceram em 2019, no Brasil. Por isso, desejamos tanto romper aquele fatídico ano e começar tudo novamente. Mal sabíamos o que estava por vir.

Em 1º de dezembro de 2019 a COVID-19, doença respiratória aguda causada pelo Coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-COV-2), foi identificada pela primeira vez na China, sendo que o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro do mesmo ano.

Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo novo Coronavírus, constituía uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional e em 11 de março de 2020, a Covid-19 foi caracterizada pela OMS como uma Pandemia, diante de sua ampla expansão. Uma Pandemia é definida quando ocorre um grande número de Epidemias em várias regiões do planeta. Trata-se do pior cenário infectológico que existe.

No Brasil, o primeiro caso da doença foi confirmado em 26 de fevereiro de 2020 e de lá para cá a situação se agravou muito. Atualmente, o país possui mais de 38 milhões de casos confirmados e mais de 713 mil mortes pela COVID-19. No mundo inteiro são mais de 695 milhões de casos confirmados e já ultrapassamos a marca de 6 milhões de mortos por causa da doença. É assustador!

Agora vivemos nessa incerteza do amanhã, não sabemos como será o futuro e até quando viveremos dias tão sombrios. Meses depois que toda essa loucura começou, ainda nos encontramos perdidos em meio a tantas perdas, não são apenas números, são inumeráveis, são milhares de vidas ausentes, inúmeras famílias dilaceradas por essa dor. Não pode haver velório, nem homenagear e muito menos se despedir de uma forma justa e digna dos seus parentes queridos. Isso dói!

É difícil achar uma pessoa que não saiba de alguém, um parente, um amigo ou um conhecido que tenha perdido a batalha contra essa terrível doença, eu sei de várias pessoas. O meu maior desejo no decorrer desse ano, é que possamos sair dessa triste e lamentável situação, seres humanos melhores, mais justos, que consigamos aprender a exercer, cada vez mais, a empatia e o respeito ao próximo.

Me considero uma pessoa realista, gostaria muito de ser otimista, mas não consigo. Confesso que, pelo que vejo em meu dia a dia e diariamente nos noticiários, fico desanimada com tantas pessoas usando de má fé, se utilizando de vários artifícios escusos para se dar bem. Sinceramente!? Tenho medo do que está por vir e me preocupo com o futuro de meu filho e de meus sobrinhos.

Claro que devemos nos apegar aos modelos positivos, nos vários exemplos de amor, carinho, empatia, solidariedade e respeito que existem por aí. Devemos colocar uma lente de aumento nessas características positivas e multiplicar o bem, fazendo a nossa parte, aumentando essa corrente.

Não sabemos até quando viveremos esse caos, acredito que nada será como antes, fato é que, sempre existe algo de bom, que podemos fazer para melhorar o dia e a vida da gente e do outro. Vamos focar nisso? Uma andorinha só não faz verão, mas uma revoada delas, é capaz de romper qualquer barreira.

@marciamacedostos

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Educação à distância

No decorrer da Pandemia de Covid-19, houve um crescimento bastante expressivo do ensino online. A modalidade de educação à distância (EAD) cresceu rapidamente, exigindo do estudante muito mais comprometimento, disciplina e organização, além de ser vista como uma ótima opção pelo mercado de trabalho. Diante do “novo normal” e da necessidade de adaptação, a resistência ao ensino online foi vencida por essa terrível crise sanitária e humanitária. Atualmente, estudar e trabalhar de casa se tornou uma realidade, jamais antes imaginada, ajudando até a driblar a crise econômica.

"A educação não tem preço. Sua falta tem custo." (Reprodução internet)

As aulas online foram adotadas em todo Brasil no período do isolamento social. Diversos setores da sociedade precisaram se adequar e por causa da Pandemia do Novo Coronavírus passaram por sérias transformações. As aulas foram interrompidas em todas as modalidades de ensino, as instituições necessitaram buscar novas possibilidades e a opção encontrada foi a ampla adesão a educação à distância. Estudantes tiveram que incluir aulas online na rotina, tornando a EAD uma prática comum, tanto na educação básica quanto no ensino superior e em outras modalidades.

A educação infantil e o ensino fundamental são etapas do ensino que costumavam ser integralmente presencial e por essa razão, foram as que mais sentiram os impactos e as consequências. Os professores precisam se desdobrar para produzir conteúdos interessantes que possam prender a atenção dos alunos através das vídeoaulas. Como o ensino EAD começou de forma repentina quando surgiu a Pandemia, os profissionais da educação precisaram se adequar urgentemente, e muitos deles ainda não se sentem preparados para dar aulas online.

Nos últimos anos, a relevância da internet só se fortaleceu no contexto social, sendo capaz de unir aspectos importantes da vida, como: comportamento, comunicação, consumo, educação, informação, trabalho e transporte. E como a Pandemia promoveu mudanças na nossa vivência, acabou provocando alterações no vínculo que temos com a web. Ela aprofundou ainda mais a conexão entre o trabalho e a internet, quando muitas empresas adotaram e aprovaram o trabalho remoto, escolas e universidades foram pelo mesmo caminho, utilizando a rede como alternativa para dar continuidade ao saber.

Nós tivemos que nos adaptar rapidamente às mudanças e aprender a conviver com essa rotina acelerada de videoconferências. O estudo à distância é qualquer tipo de mediação didático-pedagógica que utilize tecnologias de comunicação e informação, sendo aplicada com espaço e/ou tempo diferentes, no contato entre alunos e professores. A modalidade surgiu no começo do século XX com cursos de qualificação profissional e antes das redes digitais, os cursos eram administrados através de correspondência, rádio e televisão.

Antigamente, a EAD era um mecanismo utilizado para o acesso à educação, ao letramento e à inclusão social dos adultos, depois começou a ser ofertado cursos para o nível fundamental e na década de 1970, para o nível superior. O ensino à distância é um exemplo de que a sociedade caminha para a convergência digital, é um modelo que facilita o rendimento e se encaixa em qualquer estilo de vida. Apesar de todos os benefícios, não são todas as pessoas que conseguem se adequar às metodologias aplicadas na modalidade de ensino à distância.

É fundamental compreender a importância de se ter empatia nesses tempos difíceis que estamos vivendo, até porque, nem todas as pessoas possuem as ferramentas necessárias para desenvolver atividades à distância. Por causa das dificuldades, aliadas aos problemas provocados pela Pandemia, estão ocorrendo muitas consequências negativas para a saúde mental dos indivíduos, que desenvolvem até quadros de ansiedade e depressão. Para evitar a estafa mental, cuide da saúde física, psicológica e principalmente, respeite os seus limites.

@marciamacedostos

Velha não, experiente!

Muito tempo sem postar por aqui e nesse período muita coisa aconteceu, algumas boas outras ruins, nada fora do normal, são apenas as conseq...