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terça-feira, 20 de abril de 2021

Saúde mental

A saúde mental é uma expressão utilizada para caracterizar um grau de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a inexistência de uma doença mental. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a definição de saúde abrange muito mais do que a ausência de uma doença qualquer. Trata-se de um íntegro estado de bem-estar físico, mental e social, sendo então, uma questão que necessita de extrema atenção em todas os seus aspectos.

É importante para o indivíduo ter uma saúde mental que proporcione o entendimento essencial para enfrentar tanto as emoções positivas quanto as negativas. Para atingir esse objetivo, é possível investir em métodos que proporcionem a constância das funcionalidades mentais, isso é fundamental para se manter uma convivência social mais saudável. A saúde mental determina a estabilidade física e está diretamente ligada com a qualidade do relacionamento individual e coletivo.

"Ou a gente cuida da mente, ou a mente acaba com a gente." (Reprodução internet)

É necessário que o ser humano busque possibilidades para harmonizar as convivências, ou seja, assegurando os direitos indispensáveis relacionados à qualidade de vida e ao bem-estar pessoal, já é possível garantir a ascensão da saúde mental. Tão importante quanto a saúde física, ela integra e complementa a preservação das funções orgânicas, sendo assim, estimular a saúde mental é fundamental para que nós sejamos perfeitamente capazes de desempenhar nossas habilidades pessoais e profissionais.

Importante observar que, um sujeito com seu estado mental saudável é um indivíduo que exerce plenamente seus direitos e obrigações sociais e de cidadania. Promovendo também, situações de interação social que estabelece um convívio familiar mais equilibrado e tranquilo. É preciso compreender que a nossa estabilidade mental está diretamente relacionada com o nosso bem-estar, sendo necessário usar a capacidade individual para perceber valores e virtudes essenciais para gerar a coletividade.

As pessoas que sofrem com problemas relacionados à saúde mental, enfrentam uma realidade repleta de preconceitos. Compreenda que os distúrbios orgânicos podem ocorrer por vários motivos e por essa razão, conseguem desencadear desordens físicas e mentais, sendo um reflexo de fatores internos e externos. Não se trata de fraqueza ou falta de caráter, pode surgir por influência genética ou proveniente de variações clínicas, sociais e até problemas familiares gerados na infância e/ou na adolescência.

Precisamos investir em conhecimento para não admitir posicionamentos inaceitáveis que podem destruir outras pessoas. São conceitos equivocados: doenças mentais são frutos da imaginação de quem tem a mente fraca; não adianta buscar ajuda psiquiátrica, porque nenhum distúrbio mental tem cura; todas as pessoas com problemas mentais são imprevisíveis ou perigosas e todos os distúrbios psicológicos levam a loucura. É preciso combater essas narrativas erradas, pois elas só provocam discriminação.

Fatores ambientais, genéticos, psicológicos e sociais influenciam os transtornos mentais e as questões socioeconômicas induzem aos riscos para a saúde mental individual e coletiva. Questões psicológicas, de personalidade e causas biológicas também podem provocar desequilíbrios mentais. Adotar um comportamento corajoso e um estilo de vida saudável, ajuda na manutenção positiva da saúde mental. O bem-estar da sociedade também é uma circunstância significativa para diminuir os impactos negativos das aflições mentais.

Hábitos como: pensamentos negativos; vícios em álcool, drogas, jogos e uso excessivo da internet, são capazes de prejudicar o nosso equilíbrio mental e emocional, que podem evoluir para sérios transtornos físicos e mentais, por isso é importante ficar alerta. Para evitar problemas maiores: controle a ansiedade; cuide da alimentação e do sono; dê atenção a quem e ao que precisa; pratique o autocuidado; relaxe alguns minutos por dia; saia da monotonia; treine a sua mente de forma positiva e procure tratamento, se for necessário. "Não seja um espectador passivo da vida!"

@marciamacedostos

terça-feira, 15 de março de 2022

Positividade

Positividade é a qualidade ou o estado do que é positivo, Trata-se de uma virtude daquilo que é positivo, uma personalidade positiva, otimismo. Não é fácil manter a confiança e a fé todos os dias, diante de tantas adversidades que enfrentamos atualmente, além dos nossos problemas pessoais. Se você não se sente incomodado, pelo menos um pouquinho, com o que vem acontecendo em nosso país e no mundo... Desculpe! Mas você tem um problema sério de consciência e precisa rever seus conceitos. Alcançar a positividade no dia a dia parece inacessível, mas é possível. Só é necessário praticar e essa felicidade não é encontrada sozinha.

É fundamental buscar essa esperança através de atitudes que proporcionam a saúde mental e o bem-estar pessoal e coletivo. Dessa forma, nem as dificuldades mais complicadas podem conseguir prejudicar a nossa paz interior. Existem algumas instruções que podem ajudar a nos tornarmos pessoas mais positivas. As consequências podem demorar, mas a persistência ajuda a atingir o objetivo desejado. É preciso fazer com que algumas atitudes se tornem hábitos na busca para se tornar uma pessoa otimista. Otimismo é a disposição para encarar as coisas pelo lado positivo e esperar por um desfecho favorável, mesmo em situações difíceis.

Você é o que escolhe ser. Viver é muito mais que existir. (Reprodução internet)

Seja grato - Praticar a gratidão é um ótimo exercício. Enumere as coisas pelas quais você é grato, isso pode melhorar o seu senso de humor e te fazer enxergar a vida e os problemas com outros olhos. Com isso, as coisas ruins se transformam em coisas boas, ou então, deixam de exercer domínio sobre você. Relembre seus objetivos - Nossa motivação costuma oscilar à medida que o tempo passa. Se você acorda bem, tem mais força de vontade para buscar seus objetivos e encarar todos os obstáculos. Se acorda mal, tudo o que deseja é acabar logo com o dia para eliminar todo o mal-estar e também os motivos dele.

Faça elogios aos outros e a si mesmo - Quando você faz um elogio a alguém, também pode se sentir bem. O prazer que você causa ao outro se reflete em você e consolida laços mais profundos com as pessoas. Os elogios revertidos para si mesmo possuem a mesma capacidade de propagar positividade. Se nos tratarmos com amor, raramente seremos atingidos por emoções tóxicas. Não exija muito de você - A vida é curta, passa rápido e possui vários inconvenientes naturais, provocados por fatores incontroláveis, que muitas vezes vão te colocar para baixo e te fazer repensar a sua existência. Não se pressione para atingir a perfeição, isso não existe.

Cuide da sua saúde física - Assim como a saúde mental, a física também precisa de atenção. Se o corpo funciona bem, tudo é possível acontecer e vai ficar tudo bem. Saia de casa - Quebrar a rotina ocasionalmente pode te ajudar a afugentar o mau humor e aumentar a produtividade. Se distrair dos problemas e abraçar as novidades fazem a mente se renovar e energizar. Faça meditação - Meditar propicia uma diversidade de benefícios, assim você aumenta a concentração, diminui o estresse e acalma os nervos. A ansiedade reduz a felicidade cotidiana e a meditação pode clarear a mente dos devaneios inúteis.

Anote seus pensamentos - Se você sofre com pensamentos negativos e sente dificuldade para meditar, pode usar a técnica de anotar o que pensa. Faça duas listas: uma com os pensamentos negativos reais e outra com os pensamentos positivos. Se a negativa ficar maior que a positiva, você pensa mais coisas ruins do que boas e consequentemente aumenta o estresse. Faça uma terceira lista com pensamentos que podem combater os ruins e complementar os bons. Sempre consulte suas anotações e perceba que seus pensamentos influenciam suas emoções. Assim será possível ter autocontrole e preservar a autoestima.

Não se apegue aos problemas - Todos eles, sem exceção, são passageiros. Uns são mais dolorosos que outros e a intensidade deles podem nos fazer remoer. É preciso ter paciência e deixar o tempo agir. Se apegar aos problemas só vai te maltratar, seja proativo. Outras dicas são: tente fazer um trabalho voluntário, ajudar ao próximo pode te auxiliar na resolução dos seus problemas; a internet é incrível, você pode usá-la a seu favor; faça terapia, ela é capaz de trazer mais positividade para sua vida, acalma as preocupações e alivia as dores emocionais. A terapia te ajuda a manter a saúde mental diariamente.

@marciamacedostos

terça-feira, 22 de março de 2022

Autocuidado

Autocuidado é o conjunto de ações diárias que cada pessoa pode fazer para cuidar de si e promover uma melhor qualidade de vida para si mesmo. É importante que a forma de exercer o autocuidado esteja em conformidade com os desejos, interesses, objetivos e prazeres de cada pessoa, que deve encontrar maneiras particulares de se cuidar. O autocuidado está diretamente relacionado com o bem-estar e por consequência, com a saúde. Para isso, é fundamental entender quais são as nossas necessidades e desejos. Quando criamos hábitos em prol de nosso próprio cuidado, contribuímos com a melhora da nossa saúde mental, física, espiritual e psíquica.

Autocuidado é respeitar os seus limites. (Reprodução internet)

Muitas vezes nós estamos tão preocupados com o outro, seja ele um parente ou um amigo, que acabamos nos colocando à disposição para ouvir e ajudar naquilo que precisam e com isso, geralmente nos esquecemos de cuidar da pessoa mais importante de nossas vidas, nós mesmos. O autocuidado não é uma atitude egoísta, é o ato de cuidar de si mesmo, focando no bem-estar e isso em nada se refere ao egoísmo, os conceitos são diferentes. Egoísmo é a atitude ou o hábito de colocar os próprios interesses e opiniões em primeiro plano, isso em detrimento do bem-estar das pessoas com as quais está se relacionando.

Quando nós praticamos e priorizamos o autocuidado, somos capazes de compreender melhor quem somos, o que queremos e o que podemos fazer para melhorar aquilo que é necessário para a nossa vida. Praticando o autocuidado podemos: aumentar a criatividade e a produtividade, controlar a ansiedade, desenvolver o autoconhecimento e melhorar a autoestima e a autoconfiança, além disso, se auto cuidar ajuda a conhecer melhor o próprio corpo e todos os sinais que ele nos dá, mostrando principalmente, quando algo não está bem. Com isso, fica mais fácil estabelecer práticas e regras para assumir o controle da vida.

Fazer algo sem motivação, apenas por obrigação, que suga a nossa energia, significa que não estamos praticando o autocuidado e assim nos maltratamos cada vez mais. É mais fácil justificar que estamos muito ocupados do que aceitar que precisamos parar e pensar com carinho em nós mesmos. Não tem como preservar a autoestima sem praticar o autocuidado, um está entrelaçado ao outro. A autoestima é essencial para que confiemos nas nossas decisões, é a partir dela que conseguimos avaliar o que fazemos de nós mesmos e para constituí-la é indispensável desenvolver o autoconhecimento. Isso nos proporciona melhor qualidade de vida.

Os tipos de autocuidado são: emocional, espiritual, físico e social. Emocional - precisamos estar conectados com as nossas emoções e buscar o autoconhecimento, temos que desenvolver a gratidão e elevar nosso bem-estar; Espiritual - é importante porque é por esse meio que conseguimos nos conectar com sentimentos de paz, amor próprio e propósito de vida; Físico - está relacionado ao cuidado com o corpo, é importante cuidar da alimentação, do sono e fazer atividade física, isso protege até a nossa saúde mental; Social - é muito importante se conectar com outras pessoas e construir bons relacionamentos, pois é através da interação social e convivência que promovemos impactos significativos nas nossas vidas.

@marciamacedostos

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Esperança de um ano melhor

E enfim, o ano de 2020 está dando os seus últimos suspiros. Para mim, parece que esse ano durou, mais ou menos uma década. De verdade, as experiências e os desafios que enfrentamos neste ano, de longe, superou todas as expectativas, sejam elas quais fossem. A gente sempre faz uma reflexão, nos últimos minutos do segundo tempo e dessa vez, haja retrospectiva para fazer, hein?

Jamais haverá ano novo se a gente persistir nos erros dos anos velhos. (Reprodução internet)

GRATIDÃO é a palavra que eu defino o meu 2020. Foi um ano bem complicado, mas quando eu olho em volta, quando vejo os noticiários, quando paro para pensar e refletir, só consigo ser grata, porque apesar de todas as dificuldades, chegamos até aqui, vivos e com saúde, eu e a minha família. Fico feliz por isso, mas por outro lado, sinto um gosto tão amargo, só por saber que inúmeras pessoas não tiveram essa dádiva. Muitas pessoas tiveram depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade... Uma tristeza só!

Para mim, 2020 foi surpreendente e assustador. Enfrentei desafios profissionais que não imaginava e logo depois fiz uma viagem maravilhosa para o Ceará. A Covid-19 chegou sorrateiramente ao Brasil e fez o país parar. O mundo parou, literalmente. Perdemos a Liz e nós acreditamos tanto na cura dela. Meu filho precisou parar com o futebol e teve que deixar de ir para escola, acho que ninguém pensou que chegaríamos ao final do ano letivo, sem aulas presenciais.

Foram tantas notícias tristes, relacionadas ao Coronavírus e claro que as milhares de mortes é sem dúvidas, a pior parte desse filme de terror, que parece nunca ter fim. Além dessa crise sanitária e humanitária e da crise econômica, uma coisa que me marcou profundamente e me deixou muito angustiada, foi ver menino fora da escola. Como mãe, isso me incomodou bastante, pois nem nos meu piores pesadelos, imaginei uma coisa dessas.

Aulas suspensas; aprendizado prejudicado; crianças, adolescentes e jovens tendo que se reinventar para conseguir dar continuidade aos estudos e buscar o conhecimento. Os professores tiveram que se adaptar à uma realidade totalmente diferente, para entregar o conteúdo, muitos deles sem ter a mínima noção de como fazer. Gente! Foi enlouquecedor, ter que colocar menino para assistir as aulas remotas. Sem falar nos profissionais da saúde, que se tornaram verdadeiros heróis.

E no meio de todo o caos, esse ano também me deu um grande presente, o nascimento de mais um sobrinho. Para mim, a chegada dele foi um suspiro, ele me transmite calma e paz. Eu posso estar agoniada, triste, nervosa e/ou angustiada, por N motivos, que é só olhar para ele, cheirar, abraçar e beijar que tudo desaparece, como num passe de mágica. Sem dúvidas, é o meu melhor ponto de equilíbrio e serenidade. As crianças têm esse poder.

Não devemos maldizer esse ano, ele foi desafiador para todos nós, para algumas pessoas mais que outras, mas se chegamos até aqui, não podemos condenar 2020, superamos esse grande desafio, somos vencedores. É importante manter viva a esperança, apesar de tudo, e esse é um exercício diário, precisamos praticar. Não podemos perder a FÉ. A minha confiança está em Deus, Ele cuida de nós.

Estou redigindo esse texto hoje, com o coração muito triste, pois enterramos um grande amigo da família, bem no apagar das luzes de 2020, mais uma vítima dessa doença maldita. CUIDADO é a palavra de ordem, a Pandemia ainda não acabou e infelizmente, muita gente só sente a dor, quando a doença chega perto da família ou dos amigos e mata. É preciso ter responsabilidade por nós, pelos nossos e pelos outros.

Que o nosso 2021 seja leve e suave, que ele chegue trazendo muita SAÚDE para a humanidade, não só a saúde física, mas a saúde mental e psicológica também. Que possamos nos curar da fome, da miséria, do preconceito, do racismo, da homofobia, da corrupção, de todos os tipos de violência, da falta de empatia e respeito que estão assolando a raça humana. Não podemos perder a ESPERANÇA. Feliz Ano Novo!!!

@marciamacedostos

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Paz interior

Época de Natal é um período em que fazemos profundas reflexões, um balanço de como está a vida, aquilo que deu certo e o que não deu, o que fizemos de correto e o que podemos, ou melhor, precisamos melhorar. É exatamente assim que estou me sentindo, buscando paz interior, depois desse ano tão difícil e que sucedeu outro ano igualmente complicado. Não me atrevo a considerar que os meus problemas são maiores, quando percebo os vários privilégios que tenho, desde um lugar seguro para morar, todos os que amo estão vivos e bem, além uma rede familiar que me garante apoio incondicional, além de tantas outras regalias.

Ninguém pode lhe proporcionar paz, além de você mesmo. (Reprodução internet)

A paz interior também chamada de paz mental é um coloquialismo que se refere ao estado de estar mentalmente ou espiritualmente em paz, com consciência e compreensão para encarar conflitos, ansiedade, estresse ou frustração. Minha mãe sempre diz: “A paz não tem preço”, “Nada tira a minha paz”, “Não perca a sua paz”, “Fique em paz”... São frases que ouço com muita frequência e em algumas situações fico perturbada porque não consigo ter toda essa tranquilidade de espírito. Compreendo então, que se trata de uma infinita busca e como tal, possui caminhos secretos e únicos que precisam ser descobertos individualmente.

Costumamos pensar que os sentimentos da alma são consequências da casualidade temperamental e da força divina. Dificilmente lembramos que a conexão entre sentimento e ambiente está profundamente associada com a responsabilidade que temos em estimular a tranquilidade e o equilíbrio ou a angústia e o desespero. Geralmente lamentamos determinadas situações e acabamos esquecendo a raiz do sofrimento, mas se fizermos uma análise e observarmos com bom senso, com certeza enxergaremos a razão da aflição. Delegar nossa alegria, nossa segurança, nosso bem-estar e nosso tempo a outra pessoa é prenúncio de uma vida infeliz.

“Muitas das circunstâncias da vida são criadas por três escolhas básicas: as disciplinas que você decide manter, as pessoas com quem você decide estar e as leis que você decide obedecer” - Charles Millhuff. Se sentir em paz, viver em paz e dormir em paz são efeitos do cuidado que precisamos ter ao fazer as nossas escolhas, da atenção que damos para as consequências de nossos atos e do empenho em desfrutar da verdade. O destino é fruto de nossas escolhas e por isso precisam ser acertadas e conscientes, pois elas são de nossa própria responsabilidade.

A paz interior nada mais é do que uma profunda calma e de acordo com especialistas, para alcançar essa paz é preciso silenciar os pensamentos para conseguir se conectar a si próprio. Acreditar na paz ajuda a desenvolver estágios mentais mais extensivos, partindo da indiferença, da baixa autoestima e nos conduzindo no sentido da saúde mental e emocional. Se quiser atingir essa tão desejada harmonia, não busque a aprovação de ninguém, a paz interior vem de assumir e respeitar suas escolhas, mas para tê-la não tente controlar tudo e todos, é inútil. Cada indivíduo é único.

Perdoe e se perdoe, praticar o auto perdão é essencial na busca da paz mental. É importante eliminar os pensamentos negativos e repetitivos, viva sem culpa e sempre seja grato. Observar a natureza é um ótimo exercício, pois acalma os pensamentos e funciona como um ponto de equilíbrio que envolve a vida. Não devemos nos apegar às decepções e sim cultivar a gratidão. Esse é o caminho e pode nos auxiliar para ter mais paz interior. Aproveitem o espírito natalino para refletir sobre a vida e fazer as mudanças necessárias que promovem uma saúde plena. Sigo tentando!

FELIZ NATAL!!!

@marciamacedostos

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Etarismo

Você sabe o que é etarismo? Já ouviu essa palavra antes? Eu confesso que não tinha muita familiaridade com esse termo, até assistir o primeiro episódio do quadro “Isso Tem Nome” do Fantástico e me interessar em pesquisar mais sobre o assunto. Não é preciso muito para identificar o quanto essa palavra é comum e está presente no nosso dia a dia, mesmo sem ter o hábito de utilizar. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada duas pessoas no mundo já demonstrou ações discriminatórias que prejudicam a saúde mental e física dos idosos.

O etarismo é um preconceito velado. (Reprodução internet)

O etarismo nada mais é do que o preconceito de idade. A discriminação também é chamada de “idadismo” ou “ageísmo”, é muito comum e surge quando a idade é utilizada para classificar e segmentar os indivíduos. Essa separação pode provocar danos, desvantagens e até injustiças. O etarismo e suas vertentes podem se apresentar de diversas formas, como em comportamentos preconceituosos, em ações discriminatórias e através de políticas e práticas institucionais que sustentam convicções estereotipadas.

Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), a discriminação por idade é um desafio global e leva a uma saúde pública mais precária, ao isolamento social e pode até causar mortes prematuras. Trata-se de uma capciosa calamidade na sociedade. A discriminação por idade influencia na saúde através de três processos: comportamental, fisiológico e psicológico, ou seja, impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas. Manifestações de preconceito com base na faixa etária são mencionadas em diferentes situações do nosso cotidiano.

No Brasil, etarismo é um tema novo, pouco conhecido e que ainda precisa ser muito debatido. Esse tipo de conduta da sociedade, que contesta a competência de uma pessoa por causa de sua idade, provoca a não aceitação, falta de respeito e ética, desprezo, agressões, humilhações, contribui para a baixa autoestima, sentimentos de desamparo e menos valia. É um estereótipo que atinge principalmente as mulheres e geralmente de forma cruel, exemplo: nas histórias infantis o homem velho é sempre um sábio senhor e a mulher velha é sempre a bruxa.

O termo etarismo foi usado pela primeira vez em 1969, pelo gerontologista, psiquiatra e autor americano Robert Neil Butler (1927 - 2010), para caracterizar a intolerância relacionada com a idade, contendo semelhanças com “racismo” e “sexismo”, direcionada aos mais velhos. Entretanto, em 1999, o gerontologista e professor americano Erdman Ballagh Palmore ampliou o conceito, que passou a ser executado com frequência, para nomear qualquer espécie de discriminação baseada na idade, abrangendo preconceito contra crianças, adolescentes, adultos ou idosos.

A Gerontologia é a ciência que estuda o processo de envelhecimento em suas dimensões biológica, psicológica e social. A discriminação por causa da idade é mais intensa em sistemas onde a população convive fortemente com a desigualdade social. Uma maneira de combater o etarismo é evitar dizer frases preconceituosas e estereotipadas:

  •     Desculpa perguntar, mas quantos anos você tem?
  •    É uma “coroa” enxuta para a idade.
  •    Ela poderia ser mãe dele.
  •    Está querendo parecer mocinha / garotão.
  •    Está velha demais para isso ou aquilo.
  •    Não parece que você tem essa idade.
  •    Qual o segredo para estar tão conservada?
  •    Que bonita! Não entrega a idade.
  •    Sério que você tem essa idade?
  •    Solteira nessa idade? Vai ficar para titia.
  •    Você deve ter sido muito bonita quando jovem.
  •    Você não tem mais idade para fazer ou usar isso.
  •    Você parece mais jovem.

 Podemos provocar muito sofrimento por falta de conhecimento ou pela falta de interesse em aprender e se informar. São as pequenas atitudes e mudanças que fazem uma grande diferença.

@marciamacedostos

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Gaslighting

Já ouviu falar em Gaslighting? A palavra específica, não me lembro de ter escutado, mas o significado... Bom, eu sigo destrinchando o quadro “Isso tem Nome” do Fantástico, justamente porque ele está dando nome a situações frequentes do dia a dia, que às vezes não sabemos identificar e muito menos, reconhecer como abuso. O Fantástico foi muito assertivo com a exibição desse quadro, é uma necessidade da sociedade, pois a nomeação gera o reconhecimento do sofrimento. Gaslighting é uma palavra inglesa que em português seria algo como abuso emocional, um tipo de violência psicológica.

Gaslighting ou gas-lighting é uma forma de abuso psicológico e ocorre quando as informações são distorcidas e omitidas de maneira seletiva para beneficiar o abusador. Nesse contexto, as informações são inventadas com o intuito de fazer com que a vítima duvide da sua própria memória, percepção e sanidade mental, ela se sente muito culpada, sem entender o motivo. A pessoa pode ter certeza absoluta de que algo está acontecendo, mas alguém tenta constantemente convencê-la de que é loucura da cabeça dela. Isso é uma manipulação psicológica.

Gaslighting - Você pode ser vítima dessa prática e nem se deu conta. (Reprodução internet)

A pessoa que sofre esse tipo de abuso começa a acreditar que está enlouquecendo, pois o abusador insiste em dizer: “você está louca”, “você está imaginando coisas”, “é coisa da sua cabeça”, “você está delirando”, “você está equivocada”... Toda essa pressão psicológica pode provocar sucessivas crises de ansiedade, prejudicando a saúde mental e mesmo assim, a vítima não consegue perceber que esse tipo de comportamento é abusivo. Alguns especialistas afirmam ser impossível que mulheres heterossexuais brasileiras nunca tenham sofrido gaslighting num relacionamento amoroso.

O termo inglês - gaslighting surgiu de uma peça teatral que se tornou um filme, intitulado “Gaslight” que significa “Luz a Gás”. O longa-metragem mostra um marido manipulando a mulher afim de que ela acredite estar louca, com objetivo de roubar suas joias. É importante prestar atenção no que está sendo dito, para identificar uma relação abusiva. Frases do tipo “você é louca” é um gatilho crucial, aliás, a palavra “louca” sempre está presente no relacionamento abusivo. Isso mexe com a autoestima da mulher e provoca muita angústia.

As circunstâncias desse abuso são vinculadas com a histeria. A Palavra histeria vem do termo hystera que significa útero em grego, sendo utilizada para qualificar a mulher como histérica, indicando que se trata de uma coisa interna, que vem do organismo feminino. Claro que, não é sempre que os abusadores são homens e as vítimas são mulheres. Esse tipo de manipulação psicológica pode ocorrer em diversos tipos de relacionamentos, como: amizade, familiar e até profissional. Entre os casais, pode acontecer o contrário, mulheres praticarem o abuso contra seus companheiros.

O gaslighting também é cometido por homens e mulheres que se relacionam com pessoas do mesmo gênero. Mas, geralmente essa é uma realidade bem presente nas relações heterossexuais, sendo praticado pelos homens. A mulher acaba vencida pelo cansaço e passa a acreditar que está de alguma forma exagerando, dando razão ao homem e admitindo ser a pessoa abusiva da relação. Assim, o homem vai jogando com a insegurança da mulher até ela explodir, daí todos a consideram como a louca e a agressiva, que precisa se tratar.

Existem muitas maneiras de praticar o gaslighting, algumas delas são: acusações descabidas, ameaças, aumento gradual de manipulações, chantagens variadas, constrangimentos, exaustão mental, humilhações, incoerências, mentiras, negação da realidade e palavras disfarçadas de amáveis. Gaslighting é um tipo de violência psicológica, que é crime previsto no Código Penal e a pena para quem pratica varia entre seis meses e dois anos.

Vale ressaltar que a violência psicológica pode se transformar em violência física. Na violência doméstica, antes da primeira agressão física, existem muitos atos de agressividade, como: controle, insultos, acusações, ofensas e xingamentos. É necessário reconhecer quando está vivendo uma espécie de relacionamento tóxico e cortar o mal pela raiz, dar um basta antes que o mal cresça.

@marciamacedostos

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Intolerância

A intolerância é um comportamento mental definido pela ausência de aptidão ou desejo em admitir e respeitar as diversidades entre opiniões e religiões. Se analisada a partir de uma percepção política e social, a intolerância é a falta de interesse e vontade para considerar as pessoas que possuem pensamentos diferentes. O intolerante não tem paciência para ouvir um ponto de vista diferente do seu. 

A intolerância mata, causa dor e sofrimento, torna o ser desumano. (Reprodução internet)

Para haver harmonia no convívio em uma sociedade democrática, é necessário trabalhar a aceitação para aquilo que não se quer e ter serenidade para ouvir as opiniões que divergem das nossas. A intolerância está cada vez mais enraizada entre os povos e provocando o enfraquecimento de valores importantes como o amor e o respeito ao próximo.

Conviver com as diferenças não é algo simples e fácil, somos seres humanos diversos, com convicções, pontos de vista, credos, crenças e com particularidades específicas. Por causa dessas diferenças, ocorrem com frequência uma falta de educação social e casos de desrespeito e intolerância, por conta de conceito político, nacionalidade e naturalidade, orientação sexual, raça, religião, etc.

Geralmente, as demonstrações intolerantes promovem violências, algumas delas com absurdas proporções, a exemplo do Holocausto, uma das maiores tragédias da raça humana, que ocorreu na Alemanha durante o Nazismo. Desde que o mundo é mundo a intolerância sempre existiu, muitos impérios foram construídos em cima de muita brutalidade e extermínios de populações inteiras. O regime de colonização também se originou através de muita perseguição e crueldade, além da crença na superioridade racial que resultou na escravidão.

Como medida de prevenção contra barbáries, como as que aconteceram na Segunda Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). O documento estabelece os direitos fundamentais dos seres humanos, sem discriminação de classe social, cor, língua, nacionalidade, opinião, raça ou sexo.

De acordo com estudiosos, existem três principais motivações para práticas intolerantes: crises políticas e econômicas - que fortalecem grupos políticos que defendem condutas intolerantes; individualismo e imediatismo - as pessoas não pensam no coletivo e não aceitam pontos de vista diferentes; isolamento e cultura do medo - a dificuldade de admitir quem não é semelhante, provoca a segregação de grupos.

A intolerância nas redes sociais promove vários conflitos sociais e pessoais e é um ponto que merece atenção, pois os intolerantes acham que a internet é terra de ninguém e que podem se comportar de uma forma absurda e intransigente. Intolerância religiosa, homofobia, misoginia, racismo, xenofobia são alguns exemplos de práticas intolerantes que crescem no Brasil e no mundo, apesar de tão amplamente combatidas.

Para alcançarmos uma sociedade mais justa e saudável, é necessário identificar e eliminar os comportamentos intolerantes. Não existe a mínima possibilidade de que as pessoas compartilhem sempre da mesma crença, opinião, origem ou classe social, a sociedade é diversificada e para ser de fato uma democracia é imprescindível que haja empatia e respeito.

Com a frequência dos conflitos humanos e sociais, praticar a tolerância se tornou um recurso vital para sobrevivência. A tolerância possibilita uma espécie de escudo de preservação da nossa saúde mental e física. Uma pessoa tolerante tem a inteligência emocional e mental muito bem desenvolvidas e busca sempre ser mais evoluída e compreensiva com aquilo que é avesso à sua realidade.

@marciamacedostos

terça-feira, 1 de junho de 2021

Os desalentados

No Brasil, o índice geral de desemprego segue batendo recordes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número atingiu cerca de 14,7% da população e entre os jovens de 18 a 24 anos, esse resultado chega próximo do dobro, cerca de 29,8%. Desalentado é o adjetivo dado à quem se mostra desanimado, desencorajado, sem ânimo e sem vontade de agir, trata-se de um desesperançado. Pesquisas apontam que cresceu o número de pessoas desalentadas no país, aqueles indivíduos que desistiram de procurar emprego, pois não acreditam que irão encontrar.

Que não te consuma, aquilo que não te soma. A pior derrota é o desalento. (Reprodução internet)

Entre as justificativas apresentadas para a desistência de procurar emprego e se tornar um desalentado, estão: não conseguiu trabalho por ser considerado muito jovem ou muito idoso; não conseguiu um trabalho adequado; não havia trabalho na localidade de residência; não tinha experiência profissional ou qualificação adequada; e o argumento atual que retrata os impactos negativos que a Pandemia causou na economia nacional. Atualmente, são cerca de 6,0 milhões de desalentados no país, que são aquelas pessoas que deixaram de procurar emprego, outro recorde de acordo com o IBGE.

Conforme dados do IBGE, somando os números de desalentados e de desempregados, ou seja, aqueles que estão procurando emprego e os que desistiram, o total fica em torno de 20,3 milhões de brasileiros. Por causa da Pandemia da Covid-19, são cerca de 39,6% da população brasileira inserida na informalidade. Trata-se de um exército de desempregados, informais, subocupados e desalentados. Segundo o órgão federal, no primeiro trimestre de 2021, a média de desempregados ou desocupados ficou em torno de 14,8 milhões de brasileiros.

O fato é que a situação está complicada demais, temos uma crise sanitária que persiste e a crise econômica que atinge índices cada vez mais absurdos. Um importante aspecto que causa essa grande contingência de desalentados no Brasil, é o período longo de recessão que enfraquece a economia, gerando escassez de emprego e uma inércia no mercado econômico, que por sua vez, adquire uma dificuldade de reação, formando um círculo vicioso, que resulta na insuficiência da oferta de emprego formal. A falta de preparo do mercado para absorver a grande demanda de desempregados só agrava a situação.

Ficar desempregado atinge diretamente a nossa saúde mental. O excesso de preocupação atrapalha muito a nossa vida e nos deixa angustiados, ansiosos, culpados e com baixa autoestima. É difícil encontrar um ponto de equilíbrio que nos permita ter a sabedoria para agir de forma inteligente, mantendo o controle da situação, mesmo que adversa. Um caminho de possibilidades é investir no empreendedorismo, boa parte das empresas, surgem da necessidade de produção para garantir o sustento familiar.

Outras sugestões importantes são: nunca deixe de estudar, por mais difícil que esteja o mercado de trabalho; mantenha o currículo bem elaborado, com dados e informações atualizados, evitando endereços de e-mail e redes sociais com palavras inadequadas; procure investir constantemente no aprendizado para desenvolver competências profissionais; cultive uma boa rede de relacionamentos, o networking é extremamente útil para qualquer profissional; seja proativo, isso é visto com bons olhos pelo empregador; e por fim, cuide da saúde física, mental e espiritual. Jamais perca a esperança. Vá a luta!

@marciamacedostos

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Educação à distância

No decorrer da Pandemia de Covid-19, houve um crescimento bastante expressivo do ensino online. A modalidade de educação à distância (EAD) cresceu rapidamente, exigindo do estudante muito mais comprometimento, disciplina e organização, além de ser vista como uma ótima opção pelo mercado de trabalho. Diante do “novo normal” e da necessidade de adaptação, a resistência ao ensino online foi vencida por essa terrível crise sanitária e humanitária. Atualmente, estudar e trabalhar de casa se tornou uma realidade, jamais antes imaginada, ajudando até a driblar a crise econômica.

"A educação não tem preço. Sua falta tem custo." (Reprodução internet)

As aulas online foram adotadas em todo Brasil no período do isolamento social. Diversos setores da sociedade precisaram se adequar e por causa da Pandemia do Novo Coronavírus passaram por sérias transformações. As aulas foram interrompidas em todas as modalidades de ensino, as instituições necessitaram buscar novas possibilidades e a opção encontrada foi a ampla adesão a educação à distância. Estudantes tiveram que incluir aulas online na rotina, tornando a EAD uma prática comum, tanto na educação básica quanto no ensino superior e em outras modalidades.

A educação infantil e o ensino fundamental são etapas do ensino que costumavam ser integralmente presencial e por essa razão, foram as que mais sentiram os impactos e as consequências. Os professores precisam se desdobrar para produzir conteúdos interessantes que possam prender a atenção dos alunos através das vídeoaulas. Como o ensino EAD começou de forma repentina quando surgiu a Pandemia, os profissionais da educação precisaram se adequar urgentemente, e muitos deles ainda não se sentem preparados para dar aulas online.

Nos últimos anos, a relevância da internet só se fortaleceu no contexto social, sendo capaz de unir aspectos importantes da vida, como: comportamento, comunicação, consumo, educação, informação, trabalho e transporte. E como a Pandemia promoveu mudanças na nossa vivência, acabou provocando alterações no vínculo que temos com a web. Ela aprofundou ainda mais a conexão entre o trabalho e a internet, quando muitas empresas adotaram e aprovaram o trabalho remoto, escolas e universidades foram pelo mesmo caminho, utilizando a rede como alternativa para dar continuidade ao saber.

Nós tivemos que nos adaptar rapidamente às mudanças e aprender a conviver com essa rotina acelerada de videoconferências. O estudo à distância é qualquer tipo de mediação didático-pedagógica que utilize tecnologias de comunicação e informação, sendo aplicada com espaço e/ou tempo diferentes, no contato entre alunos e professores. A modalidade surgiu no começo do século XX com cursos de qualificação profissional e antes das redes digitais, os cursos eram administrados através de correspondência, rádio e televisão.

Antigamente, a EAD era um mecanismo utilizado para o acesso à educação, ao letramento e à inclusão social dos adultos, depois começou a ser ofertado cursos para o nível fundamental e na década de 1970, para o nível superior. O ensino à distância é um exemplo de que a sociedade caminha para a convergência digital, é um modelo que facilita o rendimento e se encaixa em qualquer estilo de vida. Apesar de todos os benefícios, não são todas as pessoas que conseguem se adequar às metodologias aplicadas na modalidade de ensino à distância.

É fundamental compreender a importância de se ter empatia nesses tempos difíceis que estamos vivendo, até porque, nem todas as pessoas possuem as ferramentas necessárias para desenvolver atividades à distância. Por causa das dificuldades, aliadas aos problemas provocados pela Pandemia, estão ocorrendo muitas consequências negativas para a saúde mental dos indivíduos, que desenvolvem até quadros de ansiedade e depressão. Para evitar a estafa mental, cuide da saúde física, psicológica e principalmente, respeite os seus limites.

@marciamacedostos

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Viajar é viver

Viajar é trocar a roupa da alma! Se existe coisa melhor do que viajar, eu desconheço. Não há nada melhor do que conhecer lugares, descobrir histórias e aprimorar o conhecimento, aliás, está ai a única coisa que ninguém será capaz de tirar de nós: o aprendizado. E vamos combinar? Nada melhor do que aprender vivendo. Viajar ajuda a abrir a mente e ampliar os horizontes, ensina muito mais do que qualquer escola. Na prática, é possível aprender história, geografia, outras línguas no caso de viagens internacionais e o mais importante de tudo, nos tornamos mais humanos.

A vida é curta e o mundo é grande. (Arquivo pessoal)

Gosto de visitar belezas naturais, lugares que possuem uma natureza estonteante e regiões históricas com construções antigas e significativas. Quem dera eu pudesse viajar mais, pois faço bem menos do que gostaria. Viagens internacionais me provocam desejo, acompanho muito quem faz turismo por esse mundo afora, só que, conhecer mais o Brasil é o meu sonho de consumo. Deus me permita realizar esse sonho! É importante partir para uma viagem de coração aberto, disponível para se surpreender e disposto a absorver e respeitar as singularidades de cada lugar.

Viajar enriquece a alma e o coração! Em cada viagem que faço, procuro encarar como uma oportunidade de voltar diferente e tento conquistar coisas boas, compreender culturas e costumes para elevar a minha compreensão sobre o mundo. Todo esse aprendizado me faz crescer e desenvolver novas habilidades. Afinal, investir em experiências é melhor do que em coisas. Ser é muito melhor do ter! Sair da zona de conforto te faz querer se desafiar cada vez mais, mas, para isso é necessário se despir de todo preconceito e julgamento, e se vestir genuinamente de respeito.

Podemos trazer muitos benefícios para o corpo, a mente e as emoções quando viajamos, por exemplo: recarrega as energias, refresca as ideias e melhora muito a saúde. Isso eu posso garantir, e olha que eu não viajo tanto quanto gostaria, infelizmente. Mas, se a gente tiver um espírito curioso (no bom sentido da palavra), aventureiro e desbravador, em qualquer lugar que for, seremos capazes de descobrir coisas novas e enxergar o belo na simplicidade. Você pode visitar um lugar por várias vezes, nem precisa ser longe, mas em todas elas vai encontrar novidades.

Viajar nos faz viver mais e melhor; ajuda a relaxar e a manter a mente e o corpo saudáveis; a gastronomia pode ser um presente para o organismo; aumenta a capacidade cognitiva; auxilia a saúde mental e física; desenvolve novas habilidades; diminui o risco de um ataque cardíaco; melhora a autoestima; possibilita uma fuga sadia da realidade; promove o autoconhecimento e o amor próprio; reduz bastante o estresse e a ansiedade; renova o ânimo... Tudo isso nos faz estimular em nós o hormônio da felicidade e do bem-estar.

São muitas as vantagens que podemos ter quando decidimos aproveitar, no real sentido da palavra, uma viagem para o campo ou a cidade, perto ou longe, cara ou barata. Os neurotransmissores aumentam a produção de substâncias ligadas ao prazer, como dopamina, endorfina, ocitocina e serotonina. Então abra o coração, enxergue com os olhos da alma a beleza de cada lugar que visita, mesmo que seja um passeio pela sua própria cidade, conheça a história da região onde mora. Acredite, é enriquecedor e a beleza está nos olhos de quem vê! Eu sigo praticando.

@marciamacedostos

terça-feira, 25 de maio de 2021

Ansiedade

Você é ansioso? Se a resposta for sim... Me diz, o quanto isso atrapalha a sua vida? Pois é, a ansiedade descontrolada complica demais o nosso dia a dia. Eu sou, muito ansiosa e o pior, é que sou daquelas que descontam tudo na comida. Sabemos que a ansiedade é aquele “defeito” que sempre respondemos que temos, quando nos pedem para citar uma falha nossa. Parece que ser ansioso, não é um problema tão prejudicial assim e acabamos banalizando algo que pode ser muito sério. Muitos consideram isso como uma espécie de “qualidade”, mas não é.

Ansiedade é a mente indo mais rápido que a vida. (Reprodução internet)

Ansiedade até certo ponto, pode ser considerada normal e só é indicativo de uma doença oculta quando as emoções são exageradas, obsessivas e afetam a vida diariamente. A angústia excessiva, intensa, persistente, a apreensão, a inquietação e o medo inexplicável em situações rotineiras, são importantes sinais. Quando a frequência cardíaca está elevada, a respiração é acelerada, há uma sensação terrível de cansaço, falta de ar, náuseas, calafrios, tremores, tonturas e uma sudorese desagradável, muito provavelmente, trata-se de um quadro de ansiedade, classificado como grave.

Graças a Deus, a minha ansiedade não chega nesse nível, mas o assunto é muito sério e preocupante. Em tempos de Pandemia, as pessoas estão ficando com a saúde mental muito abalada e desenvolvendo quadros aterrorizantes de distúrbios psíquicos como: baixa autoestima, depressão, fobias diversas, sentimento de culpa, transtorno bipolar, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), pânico, entre outros. Para atingir um importante ponto de equilíbrio no meio de todo esse caos que estamos vivendo, é necessário ficar atento aos sinais e cuidar do lado emocional e psicológico.

Os sintomas da ansiedade são parecidos com o medo e todo mundo já passou por essa sensação de que algo ruim pode acontecer. A intuição e o medo são extremamente importantes para adaptar a nossa sobrevivência ao ambiente em que vivemos e é isso que nos dá o gatilho certo para ficar e lutar por algo ou fugir de um problema maior. A ansiedade vira doença, exatamente quando qualquer tipo de reação muito intensa nos impede de nos proteger e lidar com uma situação adversa de forma eficiente, provocando sofrimento e perdas.

Se identificou? Calma! Não sinta vergonha por estar passando por isso. A ansiedade tem tratamento, pode ser controlada e o indivíduo consegue levar a vida normalmente. O principal tratamento é a psicoterapia e em alguns casos, pode ser necessário incluir medicamentos, devidamente receitados por um médico especialista. Você não nasceu ansioso, adquiriu isso no decorrer da vida, com ajuda de um terapeuta, será possível identificar e transformar alguns sistemas disfuncionais que envolvem comportamentos e pensamentos que sustentam os fenômenos ansiosos.

Você precisa se permitir e buscar qualidade de vida e saúde. Existem algumas estratégias que também podem ajudar no controle da ansiedade e te fazer viver em paz, são elas: preste atenção no momento presente e direcione seus pensamentos para sensações corporais agradáveis e específicas; tenha a respiração como uma grande aliada, ela é uma importante ferramenta para prevenir e controlar os sintomas; cuide bem do seu corpo com alimentação saudável e prática de atividade física; tenho um sono de qualidade; a meditação pode fazer milagres e não há contraindicação. Você não está sozinho!

@marciamacedostos

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Superação

O processo de superação se apresenta diferente para cada indivíduo. Trata-se de algo tão pessoal que está relacionado com a forma como fomos criados, como encaramos a realidade da vida, como nos relacionamos com a e o quão bem estamos com a autoestima, com a saúde mental e nos relacionamentos interpessoais. O fato é que varia muito de pessoa para pessoa, a capacidade de superar uma decepção, o término de uma amizade ou um relacionamento, o fracasso, vencer uma doença, a perda de uma pessoa querida, entre outros. A resiliência explica bastante sobre a capacidade de superação.

Errar, superar, aprender e recomeçar... Superar não é escolha, é necessidade. (Reprodução internet)

A resiliência é a habilidade humana de se recuperar de situações difíceis, lidar com problemas, se adaptar a mudanças, superar obstáculos, resistir à pressão de situações adversas e seguir em frente, buscando alcançar resultados positivos. Há quem diga que a sociedade moderna tem menos capacidade de superação do que os nossos antepassados, talvez porque atualmente enfrentamos muito mais adversidades. Apesar de estarmos mais antenados, de termos mais acesso a informação e a aspectos importantes de proteção, estamos bem mais expostos a riscos eminentes do que os nossos avós quando eram jovens.

Na sociedade atual enfrentamos sérios fatores de risco, como desemprego, violência, falta de acesso à educação, saúde, moradia digna e segurança. Tudo isso nos leva a enfrentar certas dificuldades que podem prejudicar o nosso desenvolvimento, como ter uma família bem estruturada, por exemplo. Acabamos ficando mais vulneráveis, sempre testando a nossa capacidade de superar. A aptidão para superar as dificuldades não é igual para todos, uns são mais resilientes que outros. Algumas pessoas são mais habilitadas para o enfrentamento das situações adversas, enquanto outras encontram mais dificuldades e sofrem as consequências disso.

Resiliência é um termo usado pela Física para definir a capacidade de um material em voltar para o seu estado normal, sem deformação, após ter sofrido tensão. A Psicologia utiliza esse termo e adaptou para “resiliência psicológica” para representar uma pessoa com capacidade de retornar ao seu estado psíquico original, depois de passar por incidentes de dor e de sofrimento emocional. É normal confundir resiliência com resignação, mas apesar de serem palavras afins, resignar significa aceitar pacificamente os sofrimentos da vida. Para alcançar a resiliência é necessário percorrer antes o caminho da resignação.

Pessoas resilientes possuem características como sociabilidade, criatividade na solução de problemas e senso de autonomia. Ser resiliente não significa que o indivíduo não tenha problemas, ou não sofra ao passar pelas provações da vida e muito menos, nunca sinta dificuldade para superar uma adversidade. A diferença está na forma como o problema é encarado, na capacidade de reação. Algumas pessoas possuem mecanismos próprios para superar as dificuldades e mais competência para alcançar o sucesso. Existem histórias incríveis de superação, seres humanos que se tornaram brilhantes, contrariando as circunstâncias.

Todo ser humano é capaz de melhorar a capacidade de superação perante as dificuldades da vida, além de ampliar a habilidade para solução dos problemas, sejam eles de qual ordem for e isso independe da intensidade da resiliência. É possível fortalecer a mente para ser resiliente, pois os pensamentos podem interferir nos sentimentos. Então o melhor é afugentar sensações como culpa, frustração, insegurança e tristeza, porque elas só atrapalham a busca pela paz interior. Toda criatura é incrivelmente capaz de superar. Evoluir é legítimo, basta querer.

@marciamacedostos

terça-feira, 20 de julho de 2021

Esperançar

A esperança é uma confiança emotiva na expectativa de atrair benefícios concretos relacionados com fatos e circunstâncias da vida pessoal. A esperança exige alguma persistência, trata-se de acreditar que algo é possível mesmo quando existem indicadores do contrário. Para a religião, a esperança é a segunda da três virtudes teologais e fica entre a e o amor (ou caridade), sendo um tripé que norteia, instiga e é objeto iminente do nosso relacionamento com Deus. Ela é um tipo de afeto diretamente conectado com a alegria

Para mim, vacina é sinônimo de esperança. (Arquivo pessoal)

Tomei a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e diante de todo esse caos que o mundo está vivendo nos últimos tempos, só consigo descrever o sentimento que tive no momento da agulhada como “esperança” de que tudo vai melhorar e precisa melhorar, afinal, o ditado diz que a esperança é a última que morre. Segundo estudiosos, o afeto é tudo aquilo que aumenta ou diminui a potência de viver e a partir daí surge a atração pela esperança. Sei que é clichê, mas se não tentarmos transmitir esperança para as pessoas, o que nos resta? Mas, é esperança de esperar ou de esperançar!?!

Geralmente, a esperança surge nos cenários mais desfavoráveis de nossas vidas e sendo assim, acabamos nos agarrando a ela como se isso pudesse nos salvar. Para os especialistas, isso acontece como uma estratégia de fuga, uma maneira de negar a realidade. Só que a atitude de “fugir” cobra um preço, é um comportamento que gera consequências na vida. A pessoa que é demasiadamente esperançosa deixa de viver o presente e passa a habitar numa realidade que não existe, ou seja, o indivíduo vive num padrão ideal mental, no futuro, não na vida real e atual.

Significa que, para ter esperança é preciso ser equilibrado, isso porque, assim como a esperança funciona como uma espécie de freio da vida, ela pode nos conduzir para um campo totalmente obscuro. Para não se tornar um esperançoso carente e impotente, que vive numa espécie de ignorância, é necessário ter esperança do verbo esperançar e não do verbo esperar. Assim, não ficamos em uma eterna inércia, tirando o foco da vida e perdendo a possibilidade do mais completo contentamento. A esperança não pode enfraquecer a vida.

Ouça a sua esperança e não os seus medos. (Reprodução internet)

Entenda que, ter esperança não ruim, só não deixe que ela esteja na sua frente, caminhem lado a lado, permita-se a tê-la bem pertinho, mas nunca dependa dela para sobreviver. Encare a ansiedade, a culpa e a frustração. Seja capaz, se levante, corra atrás, construa, siga adiante e não desista... Esperançar é almejar, sonhar, agir e buscar, exatamente o contrário de esperar. De acordo com o educador, escritor e filósofo Mário Sérgio Cortella: “É preciso esperançar, olhar e reagir a tudo aquilo que não tem saída. Deixar a zona de conforto para nos lançar em novas perspectivas e provocar as mudanças que se fizerem necessárias.”

É óbvio que não é fácil e é normal ter medo, insegurança e até angústia, mas quem tem esperança do verbo esperançar, compreende que é difícil mudar a realidade, mas entende que é imprescindível modificar aquilo que precisa ser transformado, mudar somente o que é necessário, como por exemplo: alguns comportamentos, pensamentos e atitudes. Ninguém nasce pronto, somos capazes de nos reinventar sempre, devemos cuidar da nossa saúde mental para atingirmos um ponto de equilíbrio. Não importa se teremos que começar agora ou se devemos continuar de onde paramos, o importante é não desistir. Comece já, a esperançar e agir com esperança!

@marciamacedostos

terça-feira, 18 de maio de 2021

Autoestima

Manter a autoestima elevada em tempos de tantos modelos padronizados de beleza, é complicado. A beleza é relativa e está nos olhos de quem vê. Será? A autoestima compreende a avaliação subjetiva que o indivíduo faz de si mesmo, podendo ser profundamente positivo ou negativo em algum grau. Somos bombardeados o tempo todo, por tratamentos milagrosos, produtos e até intervenções cirúrgicas que nos prometem a perfeição. Toda essa pressão acaba nos deixando insatisfeitos com o nosso próprio corpo e buscando sempre atingir um nível maior de satisfação.

"Eu não sou o que aconteceu comigo, sou o que eu escolhi me tornar." (Reprodução internet)

Vivemos numa eterna busca para atingir uma boa medida de autoestima, autoconfiança e autoconhecimento, isso inevitavelmente, acaba interferindo rigorosamente na forma como vamos agir, pensar e nos comportar diariamente. O fato é que, a autoestima é uma característica essencial para a manutenção do bem-estar emocional. Ela é formada através das experiências pessoais, de comportamentos, crenças, da autoimagem e da imagem que as outras pessoas têm sobre nós. Segundo especialistas, a autoestima está diretamente relacionada ao desenvolvimento do ego.

A autoestima é estabelecida com base nas experiências do passado, na influência e nos comportamentos da atualidade, que sentencia como será o futuro. Trata-se do brio, um valor atribuído a si próprio, sendo uma avaliação física e mental, sem falar do quesito aceitação, que reverbera no equilíbrio emocional e nas nossas condutas diárias. De acordo com psicoterapia, a autoestima possui quatro pilares estabelecidos, são eles: a autoaceitação e a autoconfiança - que representam a dimensão intrapessoal, e a competência social e rede social - que representam a dimensão interpessoal.

Se você tem: competitividade em excesso; dificuldade para aceitar as próprias limitações; dificuldade para reconhecer as próprias conquistas e vitórias; falta de confiança em si mesmo; hábito de se comparar com outras pessoas; intolerância às críticas; medo da rejeição; necessidade de inferiorizar as pessoas; perfeccionismo; sensação de incapacidade; tendência a procrastinação e preguiça; timidez em excesso, preocupe-se, pois esses são sintomas claros de uma baixo autoestima. Ela pode prejudicar o desenvolvimento pessoal e profissional de qualquer indivíduo.

A baixa autoestima pode provocar transtornos como compulsão alimentar, anorexia, bulimia e obesidade, além disso, a pessoa que sofre desse mal pode desenvolver também, a dificuldade em dizer “não”. O desejo de agradar os outros sempre, de ser amado, de conseguir pertencer a um grupo específico e a dificuldade de dizer “não”, podem fomentar vários sentimentos negativos. Essa pessoa acaba sendo tomada pelo crescimento do sentimento de raiva e cada “sim” que ela fala para o outro, é um “não” que ela fala para si mesma.

Está passando por esse processo complicado? Então, o exercício para melhorar a autoestima é: admirar as próprias qualidades, focar no autoconhecimento, fortalecer o amor próprio, investir na saúde mental, emocional e física, não buscar pela perfeição, não se comparar aos outros e ser realista em relação às próprias expectativas. O indivíduo que possui a autoestima elevada, faz bem a sim mesmo e à todos em sua volta. A autoestima é um sentimento que nos faz acolher quem somos. Nós precisamos aceitar a nossa humanidade e isso inclui forças e falhas, inevitavelmente.

Sustentar a autoestima estável está diretamente relacionado com o senso de autopreservação e isso ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse. Lição para a vida: seja muito sincero com você mesmo, mas não se cobre tanto; confie em você; cuide-se; encare bem os próprios pontos fracos; enfrente bem a solidão e o desapego; não seja modesto nem arrogante; saiba dizer não; seja seguro de si; tenha facilidade para mudar e tome atitudes. E se você sente que a sua autoestima está baixa, não hesite em procurar ajuda. “Não deixe que o ruído da opinião alheia impeça que você escute a sua voz interior.” (Steve Jobs) 

@marciamacedostos

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Solidariedade

Solidariedade é o compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas. Trata-se de caráter, condição ou estado de solidário. Solidariedade e generosidade são comportamentos de grande importância no combate às variadas consequências provocadas pela Pandemia da Covid-19, entre elas o crescimento desenfreado da desigualdade social. Fazer o bem sem olhar a quem, além de importante, se tornou essencial para amenizar os efeitos causados pela maior crise sanitária e econômica da história do Brasil.

A solidariedade é um combustível para mudar o mundo. (Reprodução internet)

A palavra “solidariedade” tem origem no francês “solidarité” que também pode remeter para uma responsabilidade recíproca. A solidariedade pode transformar vidas, é um dos valores fundamentais e universais do século XXI e a Organização das Nações Unidas (ONU), através de Assembleia Geral, decretou que 20 de dezembro é o Dia Internacional da Solidariedade Humana, data celebrada desde o ano de 2005. O objetivo principal dessa oficialização é reunir povos e nações em um mesmo propósito, que é promover a paz, os direitos humanos e o desenvolvimento socioeconômico.

Ser solidário é um abraço no outro, um ato de bondade e compreensão com o próximo. Essa é uma emoção que surge através da união de interesses e objetivos entre os integrantes de uma comunidade, estabelecendo: cooperação mútua entre pessoas; identidade entre seres; interdependência de ideias, doutrinas e sentimentos. A solidariedade vai além do auxílio palpável e presencial, ela acontece também através de cuidados com a saúde mental e emocional, com intuito de ajudar a controlar a ansiedade e o medo com relação às dificuldades atuais e futuras.

Respeito e estima pelo outro são princípios fundamentais e inegociáveis. Todo cidadão precisa aprender o valor da solidariedade e colocar em prática cotidianamente e constantemente, com sentimentos nobres e potentes que podem ampliar os níveis de igualdade, resistência e união dos indivíduos. A solidariedade vai além da caridade, compreende “abraçar” causas significativas e se tornar parte delas, desde as pequenas atitudes que podem ser realizadas no dia a dia e gradativamente mais. O ato de ser solidário precisa ser genuíno e obstinado.

A solidariedade começa com o olhar para o outro, significa perceber o que acontece em volta, é um pensar solidário e não solitário, cuja dimensão moral é abrangente, nos vinculando ao real sentido da vida. É uma atitude que pode ser demonstrada também com palavras, se doar, palavras de conforto possui poder curativo, ouvir com atenção e carinho pode ser vital para alguém. Atos de solidariedade fazem muito bem, tanto para quem se doa quanto para quem recebe, seus benefícios podem ser sentidos na alma, na mente e em todo o corpo.

Solidariedade não é só ajudar o próximo a atingir algum objetivo, é muito mais que isso, é informar, orientar, dividir o conhecimento. Ser solidário é ter interesse pela vida do próximo e a solidariedade é um sentimento de identificação com relação ao sofrimento dos outros. Não há outro canal para a solidariedade humanitária a não ser a busca e o respeito da dignidade individual. Ela é o sentimento que melhor representa o respeito pela dignidade humana. Para alcançar um mundo melhor é necessário ter empatia – capacidade de se colocar no lugar do outro.

@marciamacedostos

Velha não, experiente!

Muito tempo sem postar por aqui e nesse período muita coisa aconteceu, algumas boas outras ruins, nada fora do normal, são apenas as conseq...