Não crie expectativas, crie maturidade. Isso mesmo, criar expectativas pode desestabilizar você. O melhor é não se iludir, manter os pés no chão, sabe? Há quem diga que é bom produzir expectativas, desde que, não as trate como realidade e sendo assim, se trata de uma fuga da verdade. Bom mesmo é se surpreender, para evitar se decepcionar. Expectativa é a condição de quem espera para que algo aconteça, o estado de quem espera algum acontecimento baseado em probabilidades ou na possível realização, ou então, um desejo intenso por algo próspero.
Gerar
expectativas é a permanência de estimulo que se fortalece desde o nascimento,
sendo persuadido pelos relacionamentos do decorrer da vida. Quando alguma
expectativa não se materializa, é normal surgirem sentimentos ruins como raiva,
frustração, desânimo e até agressividade, esses comportamentos indicam
sofrimento e para aliviar essas sensações, é necessário aprender a trabalhar a
aceitação. Precisamos nos conscientizar que não temos o controle sobre nada e
nem sobre ninguém, lidar com essa verdade é um grande desafio.
Se
algo ou alguém frustrar suas expectativas, você precisa lidar com esse
sentimento e por mais que seja desagradável e difícil de encarar, se frustrar
faz parte da vida, inevitavelmente acontece. Não concretizar as expectativas
que nós criamos é muito desconfortável, mas isso promove uma reflexão em
relação ao assunto que provocou tanto desgosto e esse é o ponto positivo.
Refletir faz bem a qualquer indivíduo, ajuda a corrigir os erros e aprimorar os
acertos. Esse exercício nos ensina a superar os “nãos” da vida e a banir o
egoísmo.
É
complicado encontrar um equilíbrio, entre o que realmente importa e o
bombardeio que observamos nas mídias sociais, quando a vida dos outros é sempre
“linda e perfeita”. Às vezes, nos sentimos obrigados a expor que estamos bem, para
mostrar aos outros uma alegria e uma felicidade que não existem, pelo menos,
não com tanta intensidade. É uma ostentação, uma eterna exposição de quem tem
ou pode mais. Acredito que essa “obrigação” faz mais mal do que bem, além de
poder provocar quadros críticos de angústia e ansiedade, que são difíceis de
contornar.
A
maturidade se apresenta na forma como enfrentamos as adversidades da vida.
Quando passamos por muitas situações divergentes, aprendemos a lidar melhor com
os problemas, descobrimos que faz parte da vida e cada sofrimento ajuda a
construir as nossas conquistas. No decorrer do nosso amadurecimento, passamos a
encarar as decepções com mais naturalidade e aceitamos com mais facilidade.
Vejam bem! Não se trata de comodismo. Não pode ser condescendente, tem que
batalhar. “Vivendo e aprendendo a jogar”.
Quando amadurecemos, ficamos mais tolerantes com as nossas frustrações, com nossos erros e fracassos, aprendemos a usar isso ao nosso favor. Ter tolerância não significa que devemos gostar de fracassar, mas podemos conseguir interpretar de maneira diferente e enxergar um caminho que possa transformar a frustração em êxito e sucesso. A maturação cerebral juntamente com as inúmeras experiências vividas, auxilia na criação de um amplo repertório para enfrentar as questões sociais, com mais empatia e assertividade. Sendo assim, fica mais fácil evitarmos os conflitos internos e externos, além de nos preocuparmos menos com o que os outros pensam de nós.