terça-feira, 26 de abril de 2022

Carnaval

Depois da interrupção de pouco mais de dois anos, por causa da Pandemia de Covid-19, o carnaval voltou a animar seus adeptos pelo Brasil afora. A festa foi realizada fora de sua data oficial, mas não deixou de acontecer. A ausência da festividade impactou intensamente a economia do país e muitos profissionais perderam a sua principal fonte de renda, principalmente nos setores de eventos e turismo. A maioria das capitais brasileiras suspendeu ou adiou o carnaval de 2022, São Paulo e Rio de Janeiro remarcaram os desfiles das escolas de samba para o feriado de Tiradentes e Salvador realizou um evento privado intitulado de “carnasal” no mesmo feriado.

Pierrô, Arlequim e Colombina são figuras representativas do carnaval. (Reprodução internet)

Carnaval é um festival do Cristianismo Ocidental que acontece antes da estação litúrgica da quaresma - antecedendo a páscoa cristã, os principais festejos acontecem tradicionalmente no decorrer do mês de fevereiro e início de março, quando ocorre o período denominado historicamente de pré-quaresma. As festas carnavalescas acabam na quarta-feira de cinzas quando se inicia a quaresma e conta-se quarenta dias até a sexta-feira santa, dois dias antes do domingo de páscoa. O carnaval é adaptado conforme a história e a cultura da região em que é comemorado, com bailes de máscaras e fantasias, desfiles de blocos, escolas de samba e trios elétricos.

A comemoração do carnaval iniciou há muitos anos, especialmente no sul da Europa, entre integrantes do Catolicismo. A festa era pagã, contrariando as normas propagadas pela religião. Conforme estudos, a palavra “carnaval” é originada dos termos latinos: “carne levare” - “para retirar a carne”, “carna vale” - “adeus à carne”. A definição está relacionada com o período da quaresma, quando os católicos dispensam determinados tipos de comidas e bebidas, além de alguns prazeres considerados mundanos. Assim sendo, um dia antes da quarta-feira de cinzas, alguns católicos faziam festas e aproveitavam para comer muita carne, porque a partir do dia seguinte, não poderiam comê-la até o fim da quaresma.

A celebração do carnaval pode estar associada a alguns festejos de origem greco-romana, oferecidos ao deus do vinho - Baco, ou Dionísio para os gregos. Nessas festas, as pessoas se embriagavam e comiam muito, se entregando aos prazeres da carne. Posteriormente, os eventos carnavalescos seguiram acontecendo de maneira exagerada e a partir do século VIII quando foi criada a quaresma, a igreja católica definiu que o carnaval seria realizado antes desse ciclo, para que os excessos pudessem ser cometidos. A data do carnaval é determinada mediante o critério usado para estabelecer a data da páscoa, criado durante o Concílio de Niceia, no ano de 325 depois de Cristo.

No Brasil, o carnaval já faz parte da identidade nacional, trata-se da maior festa popular do país, além de ser o mais famoso e conhecido mundialmente. Enraizado na cultura brasileira, o carnaval é celebrado de diferentes maneiras, em todos os cantos da nação. Em Salvador - BA acontece o maior carnaval de rua do mundo, os trios elétricos conduzem os foliões, que dançam horas a fio sem cansar; no Rio de Janeiro - RJ e em São Paulo - SP, os desfiles das escolas de samba dão tom, além dos blocos de rua que incrementam a festa; Recife - PE chama atenção com seu frevo e Olinda - PE traz o maracatu e cidades do estado de Minas Gerais juntam milhares de foliões para curtir os famosos carnavais de rua. 

@marciamacedostos

terça-feira, 19 de abril de 2022

Páscoa

A páscoa cristã tem origem judaica e sua celebração no mundo ocidental teve influências de elementos da cultura pagã e dos povos germânicos. Trata-se de uma das festas mais tradicionais do calendário cristão e suas origens são baseadas na tradição judaica. A comemoração da páscoa não possui uma data fixa e a sua definição cristã revive a crucificação de Jesus Cristo na Cruz do Calvário e a sua ressurreição no terceiro dia, mas que antes disso sofreu muito, pois foi maltratado, humilhado e torturado. A palavra “páscoa” em português é originada do termo em hebraico “pessach”.

Foi um sacrifício de amor, o de Jesus Cristo por nós. (Reprodução internet)

A páscoa judaica é baseada na pessach, que significa “passagem” em hebraico. É uma celebração de costume judaico que recorda a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. Os hebreus comemoravam a páscoa em um período próximo do início da primavera. De acordo com a tradição judaica essa é uma festividade em referência à libertação da escravidão nas terras egípcias, uma ordem dada por Deus a Moisés, que anunciou ao povo hebraico. Apesar de o Cristianismo ter surgido do Judaísmo, para os cristãos, a páscoa possui um sentido diferente, pois recorda os três dias da morte até a ressurreição de Jesus.

Para aqueles de cristã, a ressurreição de Jesus Cristo é um de seus principais fundamentos, o que coloca a solenidade da páscoa com significativa importância no calendário religioso. Jesus Cristo que é considerado o Cordeiro de Deus, se entregou em sacrifício, com objetivo de salvar a humanidade do pecado e por isso foi crucificado e morto, mas após três dias ressuscitou. De acordo com pesquisadores, a crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo aconteceram justamente no período de realização da festividade judaica, criando assim um paralelo entre as duas celebrações.

No Catolicismo, a páscoa encerra a Quaresma - um ciclo de quarenta dias marcado por jejuns. Na última semana da Quaresma, também conhecida como Semana Santa, que começa no Domingo de Ramos - simboliza a entrada de Jesus em Jerusalém; passa pela Sexta-feira da Paixão - faz alusão à morte de Jesus na cruz; e é concluída no Domingo de Páscoa - celebra a ressurreição de Jesus. A igreja constituiu a data da páscoa no decorrer do Concílio de Niceia (325 d. C.), foi definido que a primeira lua cheia depois do equinócio de primavera seria a data para começar o festejo da páscoa. No hemisfério sul essa comemoração acontece no outono.

No hemisfério norte, a páscoa se associa às tradições pagãs e alguns historiadores relacionam a mesma com o culto à deusa germânica Eostern, também conhecida como Ostara. As festividades para essa deusa que ocorriam entre os povos germânicos e os povos celtas eram realizadas no mesmo período da festa cristã. Com esses povos cristianizados, a tradicional festa pagã se uniu com a celebração cristã. Os símbolos da páscoa: o coelho e os ovos, também são considerados elementos pagãos. Na antiguidade, os povos consideravam os coelhos e os ovos como símbolos da fertilidade.

Conforme os povos antigos iam sendo cristianizados, esses elementos simbólicos foram sendo absorvidos pela festa cristã. Segundo estudiosos, a tradicional brincadeira de enfeitar os ovos e escondê-los chegou ao continente americano no século XVIII, através dos imigrantes alemães. Para além de todas essas definições, a páscoa deve ser um momento de união com Deus, é quando devemos pedir perdão pelos pecados e refletir sobre a vida. O verdadeiro significado da páscoa está no renascimento de Jesus Cristo, que detêm o poder da renovação e a capacidade de restauração de todos os corações.

@marciamacedostos

terça-feira, 12 de abril de 2022

Solidão

Sobreviver sem sentir solidão, ou sem o sofrimento que advém dela é um mito que engana muita gente. Métodos não faltam, prometendo ensinar como não sofrer sozinho esse “mal”. Entre as fórmulas mais comuns, estão aquelas que ajudam a atingir o ápice, sem que tenhamos qualquer esforço e muito menos que seja preciso sair de casa, como os antidepressivos e as satisfações oferecidas através da tecnologia e das redes sociais. O nosso histórico cultural indica que a solidão é um monstro voraz que no arrasta para o abismo profundo. Aprendemos que, estar sozinho nos provoca ansiedade, angústia e posteriormente até uma depressão.

Às vezes você tem que levantar sozinho e seguir em frente... (Reprodução internet)

Geralmente, as pessoas solitárias são consideradas uns indivíduos instáveis e desequilibrados. Pessoas sozinhas costumam não gostar do espelho, nem de ver a própria imagem refletida nele, sempre estão com rádio e/ou televisão ligados, perdem muito tempo conectados à internet, quando não procuram anestesiar a solidão com algum subterfúgio. Eles sempre estão em busca de algum tipo de companhia que proporcione o alívio de suas próprias emoções e percepções. O encontro com a solidão é o primeiro, mais real e verdadeiro que somos capazes de vivenciar em toda nossa existência, trata-se do vínculo com o outro ser que habita em nós.

A solidão é um estado de independência, quando você olha para si mesmo com estranhamento e coloca esse sentimento na frente do relacionamento com as outras pessoas. Esse é um lugar em que a gente vai de encontro com o pior que há dentro de nós, aquele “eu” que costumamos menosprezar e que desejaríamos que não existisse. Porém, esse também é um lugar em que ficamos cara a cara com o melhor de nós mesmos, onde conseguimos visualizar aquilo que nos conduz, que nos dá alegria e prazer, que promove o autoconhecimento. Apesar de todas as adversidades da vida, cada um sabe a dor e a delícia de ser quem é.

Nós precisamos superar as convenções sociais e desconsiderar a pressão coletiva, que atestam que devemos estar sempre acompanhados. Ocasionalmente, devemos admitir que a solidão é um estímulo, afinal esse é o único lugar em que podemos estar em companhia de nós mesmos, na mais perfeita plenitude. Mas, esse não precisa ser considerado um cenário negativo, pois, ser sozinho é ter a solidão como aliada. Sentir a solitude é passar alguns momentos só e não sofrer por causa disso, além de apreciar a própria companhia. São situações totalmente diferentes que apresentam diversas consequências inesperadas.

Para escapar da solidão, é possível começar estimulando pequenas doses de si mesmo, reservar um tempinho para ficar com os próprios pensamentos, escrever sobre o que sente, analisando as atitudes e os comportamentos que admira, mesmo aqueles que sejam incoerentes. Depois, é bom ler tudo que escreveu, escutando a própria voz. Se esse exercício provocar alguma tristeza com uma parte desfavorável de sim mesmo, é perfeitamente normal, ganhamos um forte aliado no desenvolvimento da inteligência emocional. Essa jornada em direção ao profundo de nossa alma pode causar perturbação em quem não está acostumado a praticar, com o tempo melhora.

Cada indivíduo é diferente, alguns se sentem energizados após alguns momentos sozinhos, enquanto outros, não conseguem ficar sem estar em companhia de outras pessoas. É necessário ter sabedoria para ambicionar o que precisa, e ser generoso consigo mesmo, afinal só nós mesmos temos acesso às fontes de elementos que dão sentido às nossas vidas. Se o processo se apresentar muito difícil, é interessante buscar ajuda de um amigo, um familiar ou então, de um profissional habilitado. Existem vários roteiros para nos tornarmos senhores e senhoras do nosso próprio destino. Levante e comece a caminhada!

@marciamacedostos

terça-feira, 5 de abril de 2022

Fofoca

É tão difícil lidar com fofocas. Algumas vezes a fofoca não passa de fuxico, mexerico, boato ou falatório, algo que não causa maiores danos. Mas, há vezes que a coisa pode ficar séria e provocar especulação, difamação, intriga e calúnia, nesses casos o estrago toma proporções inimagináveis. A fofoca não representa apenas a atitude de fazer afirmações baseadas em fatos que não são reais, embasadas na especulação da vida alheia, além da divulgação de fatos da vida de outras pessoas sem o consentimento das mesmas, independente de que seja na intenção de desonrar ou simplesmente de fazer um comentário maldoso.

A boca que trás uma fofoca é a mesma que leva um comentário. (Reprodução internet)

O costume de falar da vida dos outros diz mais sobre quem fala do que de quem é falado. Fazer fofoca é um hábito que está socialmente enraizado em praticamente todas as culturas, afinal de contas, nós somos curiosos por natureza. Os fatores que envolvem essas questões evidenciam muito a respeito do caráter e da personalidade de um indivíduo, está relacionado até com o andamento da vida particular dessa pessoa. Dificilmente, o ato de fofocar possui um viés positivo. Criar confabulações, especulações, maledicência a até divulgar a intimidade dos outros podem provocar grandes males, pois a maioria das fofocas são tóxicas e desrespeitosas.

Geralmente, as informações passadas através de uma fofoca não correspondem à realidade, o assunto que se propaga sofre modificações e chega aos ouvidos alheios de maneira deturpada. Os fofoqueiros de plantão costumam ter baixa autoestima e possuem uma grande necessidade de chamar atenção. São pessoas agressivas, carentes, imaturas e inseguras, com a saúde mental prejudicada e por isso, fazem da fofoca um meio de atrair as atenções. Uma característica grave que um fofoqueiro pode ter é a inveja, mas normalmente, acontece de forma inconsciente, ele desqualifica o outro para provar que é uma pessoa muito melhor.

Além de uma fofoca ser repleta de julgamentos, ainda externa os valores e preconceitos que o fofoqueiro traz dentro de si, sendo uma maneira de reproduzir e fortalecer seu círculo de convivência. Há quem diga que os fuxicos ajudam as pessoas a regularem o estresse e a fiscalizar o mau comportamento alheio. Trata-se de uma estrutura perversa que prejudica a sociedade por ser uma espécie de desmoralização social, o uso indiscriminado das redes sociais e as fake news são a prova disso. A prática de fofocar reflete problemas emocionais caracterizados por ansiedade e frustração, e nesses casos, a fofoca demonstra um mundo interno doente.

Muitas vezes o fofoqueiro precisa de ajuda para distinguir o mundo real do mundo imaginário, pois em algumas situações, a fofoca é motivada por fantasias. Agora, se não há a intenção de prejudicar alguém ou está conectada com a necessidade de contar histórias, não existe nada de mau nisso, a fofoca pode sim, ser positiva. Outra vantagem é usar essa prática como um impulsionador, para tomar consciência da própria existência e fazer um exercício honesto de autoconhecimento. Quando a pessoa faz isso, acaba se isentando de prestar atenção naquilo que precisa ser melhorado em si mesmo.

Refletir sobre o assunto não é agradável, provoca sofrimento e para fugir disso o indivíduo fala mal do outro. Com isso, um alívio momentâneo é experimentado, pois a dificuldade dessa pessoa permanece apenas dentro dela, daí a necessidade de criar fofocas como estratégia de fuga. Compreender essa atitude e seus mecanismos ajuda numa reflexão melhor de si mesmo, tem casos que psicoterapia pode ajudar para reforçar a autoestima. Ocupar-se com a vida dos outros parece coisa de quem não consegue ter uma existência plena, mas, quando a pessoa se aceita como é, se sente bem em ser quem é, e é seguro de si mesmo, com certeza, vai se preocupar menos com a vida alheia.

@marciamacedostos

terça-feira, 29 de março de 2022

Salvador, a raiz de todo bem!

Hoje, 29 de março, a minha cidade, Salvador - Bahia completa 473 anos de vida e pura magia. Salvador é uma das cidades mais antigas fundadas por europeus nas Américas e em 1549 foi estabelecida como a fortaleza de São Salvador da Bahia de Todos os Santos. Em cada canto desse lugar é possível respirar história. Até o começo do século 19, Salvador era a maior cidade brasileira e a segunda maior do Império Lusitano, depois de Lisboa - Portugal. No ano de 1808, a capital baiana se tornou a primeira sede da Coroa Portuguesa, no Brasil. Nossa cultura é muito rica e temos importantes contribuições dos africanos, asiáticos, indígenas e portugueses.

A capital da Bahia é conhecida por ser a terra da alegria e também é chamada de capital cultural do Brasil. Ela possui vários encantos, como: belas praias, monumentos históricos, uma culinária maravilhosa, atrações artísticas para todos os gostos e o maior carnaval de rua do mundo. Além de possuir riquezas na arquitetura, na cultura e na gastronomia, um ponto forte da minha cidade que arrebata os corações pela beleza e encantamento são os pontos turísticos, são várias construções históricas que nos fazem querer entender o passado, compreender o presente e construir um futuro melhor, mais justo e menos desigual. Eis algumas maravilhas da minha cidade:

Salvador de mim! (Arquivo pessoal)

Farol da Barra

Situado num lugar de beleza estonteante - a Praia da Barra, o Farol da Barra foi construído antes mesmo de Salvador ser fundada. Erguido em 1536, localizado no Forte de Santo Antônio da Barra - construção militar mais antiga do Brasil (1534). É um dos pontos turísticos mais conhecidos de Salvador, muitos turistas o consideram como o monumento símbolo da cidade. A torre atual do farol foi instalada em 02 de dezembro de 1839 e possui 22 metros de altura. É possível visitar para conhecer a estrutura interna do monumento e apreciar a vista. Dentro do forte existe o Museu Náutico da Bahia que contém instrumentos de navegação e peças arqueológicas.

Elevador Lacerda

Símbolo da cidade de Salvador é um dos cartões postais mais conhecidos da Bahia. Foi o primeiro elevador urbano no mundo a servir de transporte público e o mais alto desse modelo. O Elevador Lacerda possui duas torres, quatro cabines e 73,5 metros de altura, sendo possível ter uma vista panorâmica de toda cidade. Foi inaugurado em 08 de dezembro de 1873 e liga a Praça Tomé de Sousa, na Cidade Alta à Praça Visconde de Cairu, na Cidade Baixa, bairro do Comércio - onde está localizado outro ponto turístico muito importante para os baianos, o Mercado Modelo, que fica em frente ao Elevador Lacerda e possui um grande significado na nossa história.

Pelourinho

Uma das principais atrações turísticas da capital da Bahia, situado no Centro Histórico de Salvador. O Pelourinho reúne grandes riquezas arquitetônicas barrocas dos séculos passados. Ao visitar o Pelô é possível sentir na pele toda a atmosfera daquele ambiente que possui uma história viva e preservada. A origem do nome “pelourinho” vem de um instrumento de tortura usado pelos portugueses para punir os escravos. A peça era um poste feito de madeira ou de pedra com argolas de ferro na ponta para prender as mãos, onde os escravos eram castigados, sendo presos e chicoteados. Ou seja, visitar o Pelourinho é sentir um pouco desse passado tão doído. Mas, vale a pena!

@marciamacedostos

terça-feira, 22 de março de 2022

Autocuidado

Autocuidado é o conjunto de ações diárias que cada pessoa pode fazer para cuidar de si e promover uma melhor qualidade de vida para si mesmo. É importante que a forma de exercer o autocuidado esteja em conformidade com os desejos, interesses, objetivos e prazeres de cada pessoa, que deve encontrar maneiras particulares de se cuidar. O autocuidado está diretamente relacionado com o bem-estar e por consequência, com a saúde. Para isso, é fundamental entender quais são as nossas necessidades e desejos. Quando criamos hábitos em prol de nosso próprio cuidado, contribuímos com a melhora da nossa saúde mental, física, espiritual e psíquica.

Autocuidado é respeitar os seus limites. (Reprodução internet)

Muitas vezes nós estamos tão preocupados com o outro, seja ele um parente ou um amigo, que acabamos nos colocando à disposição para ouvir e ajudar naquilo que precisam e com isso, geralmente nos esquecemos de cuidar da pessoa mais importante de nossas vidas, nós mesmos. O autocuidado não é uma atitude egoísta, é o ato de cuidar de si mesmo, focando no bem-estar e isso em nada se refere ao egoísmo, os conceitos são diferentes. Egoísmo é a atitude ou o hábito de colocar os próprios interesses e opiniões em primeiro plano, isso em detrimento do bem-estar das pessoas com as quais está se relacionando.

Quando nós praticamos e priorizamos o autocuidado, somos capazes de compreender melhor quem somos, o que queremos e o que podemos fazer para melhorar aquilo que é necessário para a nossa vida. Praticando o autocuidado podemos: aumentar a criatividade e a produtividade, controlar a ansiedade, desenvolver o autoconhecimento e melhorar a autoestima e a autoconfiança, além disso, se auto cuidar ajuda a conhecer melhor o próprio corpo e todos os sinais que ele nos dá, mostrando principalmente, quando algo não está bem. Com isso, fica mais fácil estabelecer práticas e regras para assumir o controle da vida.

Fazer algo sem motivação, apenas por obrigação, que suga a nossa energia, significa que não estamos praticando o autocuidado e assim nos maltratamos cada vez mais. É mais fácil justificar que estamos muito ocupados do que aceitar que precisamos parar e pensar com carinho em nós mesmos. Não tem como preservar a autoestima sem praticar o autocuidado, um está entrelaçado ao outro. A autoestima é essencial para que confiemos nas nossas decisões, é a partir dela que conseguimos avaliar o que fazemos de nós mesmos e para constituí-la é indispensável desenvolver o autoconhecimento. Isso nos proporciona melhor qualidade de vida.

Os tipos de autocuidado são: emocional, espiritual, físico e social. Emocional - precisamos estar conectados com as nossas emoções e buscar o autoconhecimento, temos que desenvolver a gratidão e elevar nosso bem-estar; Espiritual - é importante porque é por esse meio que conseguimos nos conectar com sentimentos de paz, amor próprio e propósito de vida; Físico - está relacionado ao cuidado com o corpo, é importante cuidar da alimentação, do sono e fazer atividade física, isso protege até a nossa saúde mental; Social - é muito importante se conectar com outras pessoas e construir bons relacionamentos, pois é através da interação social e convivência que promovemos impactos significativos nas nossas vidas.

@marciamacedostos

terça-feira, 15 de março de 2022

Positividade

Positividade é a qualidade ou o estado do que é positivo, Trata-se de uma virtude daquilo que é positivo, uma personalidade positiva, otimismo. Não é fácil manter a confiança e a fé todos os dias, diante de tantas adversidades que enfrentamos atualmente, além dos nossos problemas pessoais. Se você não se sente incomodado, pelo menos um pouquinho, com o que vem acontecendo em nosso país e no mundo... Desculpe! Mas você tem um problema sério de consciência e precisa rever seus conceitos. Alcançar a positividade no dia a dia parece inacessível, mas é possível. Só é necessário praticar e essa felicidade não é encontrada sozinha.

É fundamental buscar essa esperança através de atitudes que proporcionam a saúde mental e o bem-estar pessoal e coletivo. Dessa forma, nem as dificuldades mais complicadas podem conseguir prejudicar a nossa paz interior. Existem algumas instruções que podem ajudar a nos tornarmos pessoas mais positivas. As consequências podem demorar, mas a persistência ajuda a atingir o objetivo desejado. É preciso fazer com que algumas atitudes se tornem hábitos na busca para se tornar uma pessoa otimista. Otimismo é a disposição para encarar as coisas pelo lado positivo e esperar por um desfecho favorável, mesmo em situações difíceis.

Você é o que escolhe ser. Viver é muito mais que existir. (Reprodução internet)

Seja grato - Praticar a gratidão é um ótimo exercício. Enumere as coisas pelas quais você é grato, isso pode melhorar o seu senso de humor e te fazer enxergar a vida e os problemas com outros olhos. Com isso, as coisas ruins se transformam em coisas boas, ou então, deixam de exercer domínio sobre você. Relembre seus objetivos - Nossa motivação costuma oscilar à medida que o tempo passa. Se você acorda bem, tem mais força de vontade para buscar seus objetivos e encarar todos os obstáculos. Se acorda mal, tudo o que deseja é acabar logo com o dia para eliminar todo o mal-estar e também os motivos dele.

Faça elogios aos outros e a si mesmo - Quando você faz um elogio a alguém, também pode se sentir bem. O prazer que você causa ao outro se reflete em você e consolida laços mais profundos com as pessoas. Os elogios revertidos para si mesmo possuem a mesma capacidade de propagar positividade. Se nos tratarmos com amor, raramente seremos atingidos por emoções tóxicas. Não exija muito de você - A vida é curta, passa rápido e possui vários inconvenientes naturais, provocados por fatores incontroláveis, que muitas vezes vão te colocar para baixo e te fazer repensar a sua existência. Não se pressione para atingir a perfeição, isso não existe.

Cuide da sua saúde física - Assim como a saúde mental, a física também precisa de atenção. Se o corpo funciona bem, tudo é possível acontecer e vai ficar tudo bem. Saia de casa - Quebrar a rotina ocasionalmente pode te ajudar a afugentar o mau humor e aumentar a produtividade. Se distrair dos problemas e abraçar as novidades fazem a mente se renovar e energizar. Faça meditação - Meditar propicia uma diversidade de benefícios, assim você aumenta a concentração, diminui o estresse e acalma os nervos. A ansiedade reduz a felicidade cotidiana e a meditação pode clarear a mente dos devaneios inúteis.

Anote seus pensamentos - Se você sofre com pensamentos negativos e sente dificuldade para meditar, pode usar a técnica de anotar o que pensa. Faça duas listas: uma com os pensamentos negativos reais e outra com os pensamentos positivos. Se a negativa ficar maior que a positiva, você pensa mais coisas ruins do que boas e consequentemente aumenta o estresse. Faça uma terceira lista com pensamentos que podem combater os ruins e complementar os bons. Sempre consulte suas anotações e perceba que seus pensamentos influenciam suas emoções. Assim será possível ter autocontrole e preservar a autoestima.

Não se apegue aos problemas - Todos eles, sem exceção, são passageiros. Uns são mais dolorosos que outros e a intensidade deles podem nos fazer remoer. É preciso ter paciência e deixar o tempo agir. Se apegar aos problemas só vai te maltratar, seja proativo. Outras dicas são: tente fazer um trabalho voluntário, ajudar ao próximo pode te auxiliar na resolução dos seus problemas; a internet é incrível, você pode usá-la a seu favor; faça terapia, ela é capaz de trazer mais positividade para sua vida, acalma as preocupações e alivia as dores emocionais. A terapia te ajuda a manter a saúde mental diariamente.

@marciamacedostos

Velha não, experiente!

Muito tempo sem postar por aqui e nesse período muita coisa aconteceu, algumas boas outras ruins, nada fora do normal, são apenas as conseq...