Diversidade significa a qualidade de tudo aquilo que é diverso, diferente, dessemelhante e variado, ela representa a multiplicidade. Também pode significar a inexistência de acordo ou divergência. Vai muito além de uma palavra, trata-se de uma atitude. Essa palavra pode ser usada para revelar o processo de inclusão cultural e de gênero na sociedade, na política, nas empresas e nos relacionamentos, mas ela também se refere ao meio ambiente.
A
sociedade é composta por pessoas de diferentes crenças, etnias, raças, gêneros,
histórias, orientações sexuais e etc. Por essa razão, existem várias categorias
de diversidade, que podem ser classificadas como: biológica, cultural, étnica,
social, entre outras. A diversidade é a união dessas pluralidades,
possibilitando uma convivência respeitosa e harmoniosa entre os diferentes.
A
diversidade cultural se refere à responsabilidade que nós temos em agregar
diferentes indivíduos no ambiente em que estamos e a necessidade de haver união
e colaboração para o bem-estar de todos. Já a biodiversidade se refere à
responsabilidade que nós temos com a proteção e o cuidado com o meio ambiente,
sabendo que, a forma como tratamos desse assunto impacta diretamente no nosso
estilo de vida.
Para
aceitar a diversidade cultural é necessário ir além de conseguir conviver com
diferentes cores, gêneros e orientações sexuais, é preciso aprender a respeitar
culturas, ideias e circunstâncias de vida distintas. As sociedades que investem
em diversidade, costumam ser mais modernas, revolucionárias e transformadoras,
elas se adequam mais rápido às mudanças que acontecem no mundo a todo momento.
A
palavra diversidade possui uma dimensão grandiosa e transforma o ser diferente
num diferencial competitivo no mundo atual. O Brasil e toda a sua extensão
territorial é um país plural em termos de cultura, etnia e religião, mas o que
deveria ser sinônimo de diversidade cultural, é na verdade um lugar onde
existem atitudes extremas e absurdas por falta de empatia e respeito, repleto de intolerância por todo lado.
Somos
diversos, mas apesar disso, estamos longe de ser o mundo ideal quando o assunto
é a desigualdade de gênero; a diminuição dos casos de violência contra
mulheres, negros e homossexuais e também a integração dos afrodescendentes nos
vários campos da sociedade. Há um caminho longo para ser trilhado quanto à
consolidação da diversidade cultural no Brasil e para conciliar todas as divergências
e tornar o país mais justo, inclusivo e igualitário.
Toda
a abundância e riquezas que a natureza nos oferece é denominada como
biodiversidade. A fauna e a flora brasileira são riquíssimas e por isso, somos
considerados o país da “megadiversidade”, apesar de todo desgaste natural que
vem ocorrendo ultimamente. Há uma necessidade urgente de preservar a nossa
biodiversidade e repensar sobre as nossas atitudes como agentes modificadores
do meio em que vivemos.
É importante estimular o pertencimento, pois pertencer a um determinado grupo e lugar representa um vínculo com a organização na qual se está inserido e isso nos faz sentir acolhidos, é onde podemos ser nós mesmos. Além de tudo, viver e conviver em comunidade é uma necessidade psicológica. Geralmente, esse processo não é simples, pode levar tempo e ser doloroso, mas vamos nos concentrar na diversidade e criar uma cultura inclusiva, com isso o pertencimento pode acontecer naturalmente.