Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Mãe de adolescente. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Mãe de adolescente. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Mãe de menino

Quando decidi ser mãe não imaginava os desafios que teria que enfrentar no decorrer da vida. O desafio maior é criar sozinha, sem o apoio do genitor. Quando adolescente, sem imaginar o peso da responsabilidade, eu dizia que queria ter um casal de filhos. Doce inocência! Assim que nasceu o primeiro, já desisti até de pensar na possibilidade de ter o segundo. Nada contra quem tem ou deseja ter mais de um filho, eu que enxerguei uma realidade bem mais complexa e não quis pagar para ver a multiplicação materializada.

Sou mãe de menino, um adolescente de 15 anos e confesso que essa é a missão mais difícil da minha vida, porque mesmo dando o máximo de mim, sempre existe a cobrança de que poderia ter feito mais. Dizem que, ser mãe de menina é mais fácil, pois é possível ver nela uma nova especificidade da sua personalidade, a cada dia que passar, ela ficará mais parecida com você. A conexão com essa filha pode ser tão forte e íntima que serão capazes de se reconhecerem apenas com o olhar e vocês serão cúmplices para o resto da vida.

"Olha o que eu fiz. Parabéns pra mim!" (Arquivo pessoal)

Mas essa não é a minha praia, aqui em casa reina um menino. Dizem que ser mãe de menino é ter um eterno companheiro, além de ser mais prático, pois não precisa de muitos detalhes para arrumar. Passadas as questões infantis, que sequer parecem com as complicações que surgem na adolescência, são infinitamente superiores. Eis que surgem obstáculos maiores na vida de uma mãe de adolescente menino. Acho bem difícil ensinar um menino a não ser machista nessa sociedade patriarcal, exaltando a igualdade de gênero.

Ser mãe de menino tem muitas peculiaridades, é uma grande aventura. Geralmente, os meninos têm muita força física e precisam de bastante afeto para ter um desenvolvimento seguro. Eles são práticos na hora de escolher o look, mas frequentemente, são desconfiados e reservados, necessitam de atenção e paciência. Segundo Freud; “Os meninos aprendem a amar as mulheres através da mãe”. Consequentemente, a mãe é o primeiro amor de um filho homem, mas sobre isso, só o próprio Freud pode explicar.

Fato é que, precisamos ensinar os meninos a serem homens respeitadores e responsáveis, para que sejam pessoas saudáveis nessa sociedade tão doente. E o que falar das perguntas capciosas que os filhos costumam fazer? É cada pergunta cabeluda! Eu aprendi que nunca devemos deixa-los sem respostas, mas não precisa ir muito além, de acordo com a pergunta que foi feita e muito menos, ultrapassar os limites do assunto de acordo com a idade, precisa ter muito jogo de cintura para responder.

Ser mãe muda tudo... Para melhor, apesar dos apesares. (Reprodução internet)

O tanto que meu filho come me deixa impressionada, está na fase de crescimento, o incrível é que tudo nele acontece em excesso; come muito, dorme demais e consegue ficar muito tempo acordado... Mas o que me deixa quase louca é o drama, as alterações de sentimentos e as mudanças de humor. As pessoas sempre me falavam: Aproveita bastante porque chegará o momento em que ele vai preferir ficar mais distante de você, ele terá vergonha de você na escola, com os amigos e quando estiver com as garotas. Simplesmente ignorei essas falas. E não é que esse momento chegou?

Estamos enfrentando a tal da adolescência, a fase das descobertas, e está tudo bem, dou umas piradas de vez em quando, mas fica tudo bem. Nessa etapa, ele precisa ter cuidado com a própria higiene e fazer a arrumação das próprias coisas, ocasionalmente, é importante ficar sozinho para isso. Meu filho não é mais criança e ainda não é adulto, está fazendo a transição da infância para a vida adulta, está na puberdade, tem seus dilemas e problemas, e tem seu próprio tempo para percorrer esse caminho.

Se as mães de menino são fortes e se fazem respeitar, seguramente conseguem ensinar seus filhos a respeitarem as mulheres no decorrer da vida. Todo mundo erra e é normal surgirem arrependimentos, mas não esqueça, você fez o melhor que poderia ter feito na ocasião, não se cobre tanto. A maior missão de uma mãe de menino é educar um bom homem. Homens que tratam bem as mulheres, as crianças, os idosos, que sejam amáveis, carinhosos e gentis. Com certeza essa é uma grande responsabilidade para as mães de menino, vale a pena tentar.

@marciamacedostos

terça-feira, 13 de abril de 2021

Mãe de adolescente

A adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, sendo uma época caracterizada pelos estímulos do desenvolvimento emocional, físico, mental, sexual e social, além de acentuar o interesse por conquistar os objetivos relacionados às perspectivas culturais da sociedade. A origem da palavra vem do latim “adolescentia”, cujo significado é exatamente o período da vida humana entre a infância e a fase adulta. Ela é subdividida em: pré-adolescência (10 aos 14 anos); adolescência (15 aos 19 anos), que coincide parcialmente com a juventude (15 aos 24 anos).

"Viver é um eterno rasgar-se e remendar-se." - Guimarães Rosa (Reprodução internet)

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), os limites cronológicos da adolescência fica entre 10 e 19 anos. Já a Organização das Nações Unidas (ONU) define a fase entre 15 e 24 anos. São critérios utilizados principalmente para fins estatísticos e políticos. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define que adolescência é a faixa etária entre os 12 e os 18 anos de idade e em casos específicos de acordo com a lei, o regulamento é aplicado até os 21 anos de idade. A definição de “menor” é determinada para os menores de 18 anos.

Gente! Dei um suspiro e já virei mãe de um adolescente. Parece que foi ontem que engravidei, que meu filho nasceu, que eu nasci junto... Nossa! Foram tantas experiências singulares que vivemos até aqui, que daria um livro bem dramático. rsrs! Definitivamente, eu não concordo com a expressão que diz que toda mulher nasce para ser mãe, que isso é um dom natural. Isso não é verdade, algumas nascem sim, outras aprendem ao se tornarem mães e ainda há aquelas que simplesmente, não querem ser mães.

Eu acredito que me encaixo na segunda opção, aprendi praticando e nunca foi fácil. Não gosto de romantizar a maternidade, pois só uma mãe de verdade sabe das mazelas que essa função carrega, é muito prazerosa, porém emblemática. Sempre fui apaixonada por bebês, mas é um período bem delicado quando o bebê é o nosso filho. Ele foi muito desejado e planejado, dadas as circunstâncias da época, que atualmente considero que eram péssimas. Foram inúmeras crises existenciais que tive em cada fase que vivi a maternidade, até aqui.

Nunca me senti autossuficiente, pelo contrário, sempre achei que estava faltando algo, que fiz algo errado, enfim... Toda mãe se cobra demais. Meu filho acabou de completar 15 anos, é um adolescente intenso e cheio de personalidade, dizem que se parece muito comigo e eu fico analisando, comparando as nossas características o tempo todo. Me assusta essa semelhança toda e por sermos tão parecidos fico analisando onde e como eu errei, para tentar evitar que ele faça o mesmo. Isso é impossível, eu sei, ele vai viver a história dele.

Esse é o meu “aborrecente”, ou será “adoracente”!?! Enfim... É o meu coração fora do peito. (Arquivo pessoal)

A adolescência é uma fase deliciosa e eu morro de saudade da minha. É inevitável acompanhar o meu marrento predileto tão de perto e não lembrar de mim. Cara! Dá até vontade de voltar no tempo e repetir tantas coisas boas que vivi, corrigir outras tantas burradas que fiz. Que delícia o primeiro amor, as amizades agitadas, a impetuosidade, os arroubos constantes e a urgência de viver. É isso, a adolescência do meu filho está despertando essas lembranças em mim, é uma saudade nostálgica e melancólica, difícil de explicar.

Adolescente tem urgência de viver, néh!?! Parece que não há mais tempo, que está num “estágio terminal” da vida, tem pressa para tudo e simultaneamente, faz tudo no seu tempo (devagar quase parando). A convivência com adolescente é um processo desafiador, pois existe uma angústia juvenil real e oficial, há a preocupação em amar e ser amado, aceitar e ser aceito, sem falar nas transformações que acontecem no corpo que perturbam os pensamentos. A partir daí surge uma ansiedade que pode estimular baixa autoestima, sentimentos de menos valia ou supervalorização perante os outros.

Enfim, a adolescência é a fase mais gostosa e complexa da vida, sem dúvidas. Se bem soubessem, os adolescentes deixariam de lado essa ânsia de crescer logo, de “tomar conta da própria vida”, como eles costumam falar e como eu disse um dia. Eles se arriscam, explodem de paixão e raiva, odeiam regras, são conflituosos, impulsivos e rebeldes. A ciência define esses comportamentos como consequência das mudanças e remodelações que acontecem no cérebro no decorrer da puberdade e nós, os responsáveis, seguimos nos equilibrando na corda bamba dessa oscilação toda, tentando cuidar e proteger sempre.

@marciamacedostos

terça-feira, 4 de maio de 2021

Ser mãe

Dias das Mães chegando e eu aqui refletindo sobre o simbolismo e significado que envolvem essa data. Sou mãe de um adolescente de 15 anos e crio meu filho, praticamente sozinha, com o apoio incondicional dos meus pais, desde sempre. Não concordo com o ato de romantizar a maternidade, acho que é a tarefa mais difícil que existe. Criar, cuidar, educar, ensinar, orientar um ser em formação, não é fácil e quando a outra peça, fundamental nesse processo, não cumpre o seu papel, nem a sua responsabilidade, tudo fica mais complicado.

Esse é o fruto do meu ventre. "Ser mãe é um sentimento que atravessa o corpo e marca a alma." (Arquivo pessoal)

Calma! Não sou uma mãe insensível, não tenho uma pedra no lugar do coração. Só não concordo com a imagem que fazem de nós, um ser sublime, que é resistente e suporta tudo por amor aos filhos. Não, não é assim. Pelo menos, eu não sinto dessa forma. A gente ama sim, incondicionalmente, mas é um sentimento carregado de culpa e responsabilidade, isso cansa, ficamos esgotadas e muitas vezes precisamos de colo e cuidado, não conseguimos ser fortes o tempo todo, geralmente, o peso das obrigações insiste em nos puxar para baixo. E haja coragem e determinação para se manter de pé.

Dia da Mães é todo dia, mas claro que é importante ter uma data especialmente dedicada à nós, apesar que, trata-se de um evento comercial, voltado à comercialização de produtos e obtenção de lucros. No Brasil, o Dia das Mães é a segunda data comemorativa mais importante para o comércio, só perde para o Natal. Segundo historiadores, a primeira comemoração dessa data em nosso país, ocorreu na cidade de Porto Alegre - RS, no dia 12 de maio de 1918, promovida pela Associação Cristã dos Moços do Rio Grande do Sul.

O Dia das Mães foi originado como uma homenagem à vida da ativista Ann Reeves Jarvis (1832), que faleceu em 09 de maio de 1905 e deixou a sua filha Anna Jarvis (1854 - 1948) muito abalada. Alguns anos depois, Anna decidiu criar uma data comemorativa para homenagear a sua mãe e com isso, foi organizado um memorial honrando a ativista, em maio de 1908. A data se tornou o primeiro Dia das Mães da história. Com a oficialização e popularização do evento, Anna se arrependeu por ter criado e criticou a forma como ele foi comercializado.

No Brasil, o Dia das Mães foi oficializado em 05 de maio de 1932, através do Decreto nº 21.366, do presidente Getúlio Vargas (1882 – 1954). Ele estabeleceu, por meio desse documento, que o segundo domingo do mês de maio seria um momento para comemorar os sentimentos e as virtudes do amor maternal e a conquista dessa data foi influenciada pelo movimento feminista brasileiro. Em 1932 também foi decretado o Sufrágio Universal Feminino, um movimento social, político e econômico de reforma, com o objetivo de estender o direito de voto às mulheres.

Voltando para a atualidade, me sinto feliz e realizada por ser mãe, tenho um único filho que vale por dez em todos os sentidos possíveis. Ele é um bom menino e acredito que tenho uma parcela considerável na formação da personalidade e do caráter dele. Gente! Nada foi e nem é simples na nossa convivência, mas acredito que seguimos nos ajustando, sendo cúmplices e parceiros na vida. Mesmo tendo vários momentos de aborrecimento na nossa relação de mãe e filho, e que aumentam com o passar do tempo, não consigo sequer imaginar, como seria a minha vida sem ele.

Quem cuida também precisa de cuidados e dentro de cada mãe, existe uma mulher que possui várias outras expectativas. A gente precisa normalizar o fato de que não somos perfeitas e não vamos acertar sempre. E mesmo assim, está tudo bem. Eu trabalho muito isso dentro de mim, procuro não me cobrar tanto, mesmo em meio a uma sociedade que só sabe julgar. Existem dualidades em ser mãe, é uma profunda e inexplicável alegria, que convive intensamente, com um esgotamento sem fim e assim vamos vivendo. Somos imperfeitas, porém maravilhosas. Feliz vida, mãe!

@marciamacedostos

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Dia das Crianças

Em 12 de outubro é comemorado o Dia da Criança, uma data celebrada em homenagem às crianças. Países como Portugal, Angola e Moçambique festejam o Dia Internacional da Criança, em 1º de junho. A data enaltece os direitos das crianças e dos adolescentes e com isso conscientiza todas as pessoas, principalmente os pais e responsáveis, sobre os cuidados fundamentais no decorrer dessa fase da vida. É costume presentear e promover atividades especiais com muita diversão aos pequenos. No Brasil, o dia das crianças coincide com o dia de Nossa Senhora de Aparecida, feriado nacional.

A criança é o amor feito visível. (Reprodução internet)

O dia das crianças teve origem numa proposta de autoria do médico e político fluminense Galdino do Valle Filho (1879 - 1961) e foi oficializado pelo então presidente Arthur da Silva Bernardes (1875 - 1955). O projeto de lei foi aprovado e através do Decreto nº 4867, de 05 de novembro de 1924, o dia 12 de outubro foi oficializado como o dia das crianças aqui no Brasil. Na década de 1950, esse dia ganhou mais notoriedade, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela em parceria com a empresa de produtos de higiene infantil Johnson & Johnson, criaram uma campanha de marketing chamada “Semana do Bebê Robusto”.

Depois disso, uma campanha publicitária denominada “Semana da Criança” foi lançada por um grupo de empresários, com intuito de impulsionar as vendas, transformando a data num marco comercial e a partir daí, ela se tornou motivo para presentear às crianças, de preferência com brinquedos. A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), estabeleceram o Dia Universal da Criança que é comemorado em 20 de novembro, em deferência à data que foi oficializada a Declaração dos Direitos da Criança, em 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança, em 1989.

No documento em questão, ficaram estabelecidos vários direitos e o bem-estar para todas as crianças do mundo, como amor, alimentação e educação, além das proibições ao trabalho e a violência infantil. As diretrizes especificadas na Declaração dos Direitos da Criança são:

  • As crianças, sem distinção ou discriminação, devem ter todos os seus direitos garantidos;
  • Deve-se proporcionar às crianças proteção social e oportunidades que lhes auxiliem no desenvolvimento;
  • É direito da criança receber um nome e nacionalidade;
  • Tanto a criança quanto a mãe devem receber cuidados pré e pós-natais;
  • Crianças com necessidades especiais terão direito a tratamento, educação e cuidados necessários;
  • A criança deve receber amor e compreensão para o desenvolvimento de sua personalidade;
  • Direito à educação para capacitação, sendo gratuita pelo menos nos anos iniciais;
  • Crianças devem ser os primeiros indivíduos a receber socorro;
  • Garantia de proteção em situações de negligência, crueldade e exploração;

  • Proteção em situações de discriminação seja por raça, religião ou de outra natureza.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante que a criança tem direito a escola e educação; a saúde e prevenção; à liberdade, respeito e dignidade. De acordo com o artigo 227, da Constituição Federal Brasileira: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” É obrigação de todos, proteger e cuidar da criançada. 

Feliz todos os dias, crianças!

@marciamacedostos

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Mamografia

Desde a minha adolescência tenho medo da mamografia, só de imaginar aquela máquina apertando, ou melhor, amassando o meu peito, dava pavor. Certa vez, acompanhei a minha mãe nesse exame, foi por acaso e eu não entedia direito do que se tratava, só lembro-me dela saindo meio chorosa da sala restrita. Na verdade, eu nunca soube se essa impressão que tive, foi real ou fruto da minha imaginação. A minha única certeza é que tenho muita sensibilidade nos seios e não gostava de sequer me imaginar fazendo a mamografia.

Mamografia é como um Raio X das mamas, que pode ser feita de forma convencional ou digital. (Reprodução internet)

Era bom idealizar que meu momento de fazer a mamografia seria uma realidade distante. Mas, não é que minha hora chegou?! Sempre ouvi falarem horrores desse exame, mulheres dizem que dói, algumas falam que a dor é terrível e o desconforto é descomunal. Tanto comentários negativos me fizeram detestar a ideia. Nunca tive boa relação com a dor, morria de medo do parto natural também, desde adolescente planejava fazer cesariana, para não passar pela dor de parir e assim aconteceu, meu filho nasceu de parto cesária. Já contei essa história aqui no blog.

Sei que pode parecer bobagem, mas para mim não é, por isso decidi falar sobre o assunto. Para desfazer a ideia que pode passar pela cabeça de muitas mulheres que como eu, sente medo de fazer mamografia. Como disse, a minha vez chegou, pesquisei muito, assisti vídeos de especialistas, ávida por dicas para passar pelo exame sem sentir dor, mas de nada adiantava, pois conforme ia chegando o dia, o nervosismo só aumentava. Pensei em tomar analgésico, anti-inflamatório e até calmante. Acreditam? Na hora H, eu me tremia toda. Sensação horrível!

Fui com medo mesmo e fiz a mamografia, até porque desistir não era uma opção, até porque tenho muito mais medo da doença. Sou meio paranoica! Graças a Deus, o medo não me paralisa, mas sei que isso acontece com muitas pessoas, comprovei isso nas minhas pesquisas. Conclusão: “É desconfortável, porém suportável”. Muitas mulheres não fazem esse importante exame por receio, só que é necessário fazer, porque se ele é realizado no tempo indicado pode prevenir o câncer de mama, e se a doença for descoberta precocemente, aumenta muito a chance de cura.

A mamografia, também chamada de mastografia, é um exame de rastreio por imagem, cuja finalidade é estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que ele ainda não seja palpável. O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres e de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer é o principal problema de saúde pública no mundo, estando entre as quatro principais causas de morte prematura na maioria dos países. Portanto, fazer os exames periódicos é vital para que as estatísticas diminuam.

Trata-se de um exame radiológico de alta resolução realizado nas mamas, que apresenta imagens detalhadas capazes de identificar precocemente o câncer de mama, antes mesmo que a mulher sinta os sintomas. Cerca de 01 a cada 10 mulheres desenvolvem o câncer de mama em algum momento da vida e a periodicidade da mamografia permite que 95% dos casos sejam diagnosticados com maiores chances de cura. É recomendável que a partir dos 40 anos de idade, todas as mulheres façam mamografia regularmente e para aquelas que possuem histórico familiar de câncer de mama, o ideal é fazer anualmente a partir dos 35 anos, ou antes. Fica dica!

Cuidar da saúde é essencial!

@marciamacedostos

Velha não, experiente!

Muito tempo sem postar por aqui e nesse período muita coisa aconteceu, algumas boas outras ruins, nada fora do normal, são apenas as conseq...