É óbvio que a figura de um pai é extremamente importante na vida de um filho, tal qual é a importância da mãe. Apesar disso, é crescente o número de mães solo que existem por esse mundo afora. Na hora do prazer, muitos homens não pensam nas consequências de seus atos e quando descobrem a gravidez, muitos fogem da responsabilidade.
Se
engana, quem pensa que em uma história triste como essa, o filho é quem sai
perdendo. É claro que ele sofre pela falta de presença e carinho, passa por
diversos tipos de privações, mas na real, é o pai quem perde mais, perde de
viver momentos maravilhosos e únicos no decorrer do desenvolvimento de uma
criança. São tantas descobertas, que torna a vida bem mais significativa.
Com
exceção de alguns problemas pontuais, qualquer um pode “fazer” um filho, mas um
pai de verdade nunca desiste do seu filho. Ele precisa ser uma pessoa presente,
responsável e ter consciência das suas responsabilidades e da
representatividade na vida do ser humano que ajudou a colocar no mundo. Não
basta ser pai, tem que participar.
Ser
pai vai muito além de visitas regulares e/ou pagamento de pensão, isso, quando
o genitor cumpre essas obrigações básicas. Há milhões de pais que acham que a
obrigação paterna se restringe apenas ao pagamento de pensão e escapam da
responsabilidade afetiva. As crianças acabam suplicando por afeto, enquanto
seus pais os abortam em vida.
O
verdadeiro pai não se acomoda, nem transfere para o filho a obrigação de ter a
iniciativa de lembrar, procurar, visitar ou se preocupar, afinal de contas,
essas são obrigações atribuídas ao adulto, que é quem deve dar o exemplo e
servir de modelo para um ser ainda em formação. O fato é que não existe ex
filho e há uma imensa diferença entre ter um filho e ser um pai.
É
absurda a quantidade de crianças que não têm sequer o nome do pai na certidão
de nascimento, são mais de cinco milhões. É lamentável saber que uma criança
pode crescer insegura por causa da falta que um pai faz na vida dela, mas estou
certa de que é mais lamentável ainda, para esse pai que abandona o filho,
afinal, ele não faz ideia do que está perdendo.
Simplesmente, perde uma série de histórias e momentos importantes daquela vida que nasceu
dele e faz parte da sua descendência. É encantador ver homens que de fato
decidiram ser pais de verdade e participar da maior missão que um indivíduo
pode ter, que é criar e ensinar uma outra pessoa a viver e ser gente, um ser
humano completo, feliz e realizado.
Crianças
geralmente querem o que todo mundo tem. É muito difícil para a criança ver que
o amiguinho tem o pai presente, que vai buscar na escola, que segura na
mãozinha quando sai na rua, que joga bola ou brinca de boneca junto e quando
ela percebe que não tem aquilo, isso provoca uma lacuna terrível em sua vida,
que pode acarretar muitas consequências ruins e a mãe precisa se desdobrar para
preencher esse vazio.
Existem
milhões de mães que fazem diversos esforços para suprir as necessidades dos
filhos que não têm o pai presente, elas se viram para criar, educar e
alimentar, lutam, se superam e conseguem. Já ouvi filhos falarem que não têm
pai, mas que a mãe é tudo para eles, pois se esforçaram ao máximo para que eles
fossem pessoas saudáveis e felizes.
Além disso, pai é quem cria. Muitos filhos têm o avô, o padrasto, o tio ou uma outra figura presente como o verdadeiro pai. Eles transferem todo o amor e carinho para essa pessoa, se espelham nessas figuras paternas e levam a vida, também de forma plena, realizada e feliz. O tempo passa, o mundo gira e a vida acaba nos cobrando pelas atitudes erradas. A conta chega, “paizinho”, pode esperar.
Falou tudo! 👏👏
ResponderExcluirEstamos juntos.
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